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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial

Passada mais de uma década da sua morte, assim como em vida, Carlos Imperial em geral é lembrado como um sujeito inconseqüente, encrenqueiro e mulherengo.

O agitador cultural, descobridor de talentos e autor de músicas que até hoje são cantaroladas em várias partes do país ainda não é páreo para o “rei da pilantragem”. Porém, se ainda estivesse entre nós, ao contrário de muitos que choramingam um lugarzinho no panteão dos grandes nomes da cultura nacional, o Gordo se mostraria satisfeito com a persistência dessa má fama, convicto de que cumprira com o seu dever. Em tempos de politicamente correto, assessores de imprensa e bom-mocismo de fachada, Impera continuaria rechaçando aplausos na base do piloto automático, algo completamente fora de cogitação para um cafajeste que se preze. "Vamos voltar à pilantragem!”. A cena cultural brasileira dos anos 1960 a 1990 seria muito diferente se não fosse Carlos Imperial. Durante anos, ele foi presença constante na música, no cinema, no teatro, na TV, nos jornais e revistas e até na política. Imperial compunha e produzia, atuava e dirigia, escrevia, fazia as coisas acontecerem e, mais do que tudo, causava polêmica. Direta ou indiretamente, fez e ajudou a fazer o sucesso dos maiores nomes do nosso showbiz, de Roberto Carlos a Tim Maia, de Clara Nunes a Elis Regina.


Em Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial você vai mergulhar na agitada vida e obra do autor de sucessos como “Vem quente que eu estou fervendo” e “A praça”. O homem que se orgulhava de ser chamado de “o rei da pilantragem” e o “grande vilão da TV”. Uma nada monótona viagem pela recente história da nossa cultura, na companhia de um de seus mais fascinantes personagens. Do mesmo pesquisador do livro Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia.
Autor: Denilson Monteiro
Valor: R$ 39,90
Agência FM agradecimentos:
Lenita Aquilino - Assessora de Imprensa

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