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sábado, 12 de dezembro de 2009

Exposição: Azulejaria portuguesa

Portugal e Espanha: azulejaria do Museu Nacional de Portugal e telas de Joaquín Sorolla, em Curitiba, Brasil.
 
Duas mostras representativas estreiam no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, PR. Uma delas é com o pintor espanhol Joaquín Sorolla [1863-1923], são 40 obras do artista emprestadas do Museu homônimo, em Madri. O valenciano Sorolla é um pintor mediano do iluminismo espanhol, ao contrário do que seus fãs apregoam como um nome de ponta dessa escola. Porém, sua arte passou a ganhar maior expressão, na Espanha, a partir de 1900, exatamente quando focou mais suas pinceladas ao iluminismo. A cor, o vigor das pinceladas valeram-lhe o apelido de " Pintor da Luz. Sorolla foi um apaixonado pelo trabalho ao ar livre, pela família etc. Em seu trabalho, a luz do mediterrâneo praticamente saltam das telas. " O olhar do pintor Joaquín Sorolla",está divida em cinco núcleos temáticos: as paisagens da Espanha, os retratos, os jardins e pátios, as marinhas e a Espanha em Nova Iorque. pode ser visitada o dia 23 de fevereiro de 2010.

Exposição Azulejaria

A outra exposição, traça um panorama da história da azulejaria portuguesa desde o século XVI aos dias atuais. As obras são procedentes do Museu Nacional do Azulejo, de Portugal, e mostram a beleza da herança cultural árabe. " Figuras e Padrões - Encomenda do Azulejo em Portugal, do século XVI à Atualidade," é composta por 90 painéis onde padrões e figuras, temas religiosos, conquistas portuguesas ao redor do mundo, nobreza e temas profanos podem ser apreciados através dos azulejos. A coleção do Museu Nacional do Azulejo, na sua riqueza e diversidade, permite se acompanhar a evolução da arte no país e parte dela é apresentada ao público visitante, até dia 11 de abril de 2010.
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Museu
No século XVI difundiu-se o uso do azulejo em paredes utilizando padronagens vindas de Sevilha - Espanha, e as técnicas mouriscas utilizadas eram corda seca e aresta. Logo, o Duque de Bragança D. Teodósio I faria uma encomenda em Antuérpia , 1558, para usar na construção do Palácio de Vila Viçosa, Alentejo. A partir daí, uma nova técnica assinalava alargar as possibilidades decorativas, a faiança, que usava o gosto pela sofisticada arte do maneirismo ítalo-flamenco. Mas não foi muito aceita por causa de suas pequenas dimensões e exagero na técnico. O gosto pelos grandes revestimentos cerâmicos, se deu por volta de 1560, quando o fabrico de azulejos em Lisboa passaria a ser feito por ceramistas de origem flamenga. A partir do século XVII, o trabalho de artífices portugueses sem formação acadêmica transpunham para o azulejo gravuras com simbologia religiosa. As igrejas passaram a revestir os altares em azulejos substituindo o tecido, que tinha a estampa da chita a fornecedora maior. Já a temática religiosa constituiu uma das mais interessantes evidências da transculturação nas artes decorativas portuguesas. Mais sobre museu azulejaria: em formas&meios EDITORIAS:
 
Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes, 999
Curitiba,PR

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