MARDEN - INGLATERRA - Hanna Jones tem 13 anos e desde os 8 que ela vive entre um quarto de hospital e sua casa. Ela prescisa de um transplante de coração para tentar sobreviver, e ainda assim não teria garantias de que daria certo. O diretor do hospital detectou a manifestação de Hanna abandonar o tratamento, então uma batalha de dois anos foi travada na corte britânica. Cansada de viver daquela forma, como ela mesma citou na petição, Hanna ganhou na justiça o direito de morrer em casa.
Segundo assessoria de comunicação da corte do condado , o magistrado despachou favoravelmente a ela porque não se trata de eutanásia, proibido por Lei na Inglaterra, e também porque Herefordshire Primary Care Trust, que administra o hospital no condado inglês de Herefordshire, desistiu do caso na Suprema Corte da Grã-Bretanha depois que um assistente social atestou que Hannah Jones estava segura na sua decisão de não ser operada. Hanna não realizará a operação e também não receberá nenhum tipo de medicamento que apresse sua morte. Como últim desejo, os pais de Hanna deram-lhe de presente uma viagem para Disney, Flórida - EUA.
No Brasil, onde muitos aguardam em longas filas de transplantes, o pensamento é outro. Até hoje não foram encontrados registros de que algum paciente tenha manifestado vontade em antecipar a própria morte. Ao contrário, todos mantém a esperança ainda quando do gesto da família de Eloá que doaram oito órgãos. [Foto: South West News Service ]
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