O diretor Antoine Fuqua acerta a mão no remake do clássico faroeste “Sete Homens e um Destino” , dá ares de multiculturalismo no enredo no original de 1960, com direção de John Sturges. Sendo que Sturges, tomou como base “Os Sete Samurais”, do nipônico Akira Kurosawa, de 1954.
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| Denzel Washington e Ethan Hawke |
A trama central não muda – uma cidade atormentada por um supervilão que reage contratando valentes renegados de fora, já que a lei local não dá conta do recado.
Chama atenção a diferença: de olho na diversidade exigida pra época, está no perfil étnico dos novos heróis atuais, comandados por Denzel Washington, que interpreta Chisolm, um subtenente que sofre preconceitos em uma América do século XIX que ainda não engoliu completamente o fim da escravidão.
Nesta turma de bravos que ele forma, estão também um mexicano, Manuel Garcia-Rulfo, que vive Vásquez, um sul-coreano, Lee Byung-hun, que dá vida ao personagem Billy Rocks, e um índio, Martin Sensmeier, cujo personagem é Red Harvest.
Os outros integrantes são brancos de origem europeia, e têm no currículo um código moral flexível e algumas dívidas com a lei, com muitas mortes nas costas e ganhos ilícitos: Goodnight Robicheaux (Ethan Hawke), John Faraday (Chris Pratt) e Jack Horne (Vincent D’Onofrio).
O personagem central, Chisolm, tem lá seus próprios motivos para aceitar uma empreitada que se mostra mais do que arriscada, praticamente suicida, devido o poder de fogo do perverso Rogue. Uma das atrações de uma história como esta, aliás, é a composição do grupo que vai assumir a tarefa ousada – tendo como compensação não muito mais do que o próprio desafio.
Atuação por igual do elenco, mostra que o premiado diretor de “Dia de Treinamento” - Oscar de melhor ator a Denzel Washington -, que contracena com o excelente Ethan Hawke, Antoine Fuqua comanda bem o espetáculo colocando pitadas humor cínico cabível em heróis tão pouco imaculados. Na verdade, é a grande estreia desta quinta-feira, 22.
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