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domingo, 21 de agosto de 2016

Olímpiadas 2016: Brasil e seus atletas pangaré

Boas surpresas até que vieram, mas Brasil não atinge meta por frustração com favoritos e continua sendo um país de atletas pífios. 


Para ficar entre os 10 países com mais medalhas nos Jogos do Rio o Brasil traçou uma estratégia imaginária com em frentes. Voltar a subir ao pódio nas modalidades consideradas tradicionais e conquistar medalhas em esportes sem repercussão. Mas, mas só uma delas deu certo.
Isaquias Queiroz

Enquanto o atleta baiano Isaquias Queiroz se tornou o maior medalhista do Brasil em uma mesma Olimpíada, conquistando três pódios na canoagem e o sargento do exército Felipe Wu foi prata no tiro, esportes antes da Rio 2016 eram vistos como favoritos para brilhar em casa -, ficaram abaixo das expectativas, como vôlei feminino, vôlei de praia, vela e judô.


Resultado, o Brasil encerrou sua participação na Olimpíada com 19 medalhas, seu recorde histórico, três atrás do 10º colocado por enquanto, o Canadá. Em total de medalhas o Brasil ocupava nesta tarde o 12º lugar, empatado com a Holanda.

O velejador multimedalhista Robert Scheidt, terminou pela primeira vez fora do pódio (em 4o, apesar que em Olimpíadas não existe este tipo de colocação) nos Jogos Olímpicos em casa, depois de ganhar cinco medalhas nas cinco Olimpíadas anteriores.

O boxe também saiu do Rio com menos pódios do que em 2012 (uma no Rio, de ouro, contra três em Londres, uma prata e dois bronzes), a natação ficou sem medalha pela primeira vez em uma Olimpíada desde 2004 e as equipes femininas de handebol e futebol também frustraram a expectativa.

Apesar de não atingir a meta estabelecida pelo COB, o Time Brasil conseguiu no Rio seu melhor desempenho em Jogos Olímpicos em todos os tempos. As 19 medalhas superam as 17 de Londres 2012, e as sete de ouro vão além das cinco de Atenas 2004.

Para isso o Brasil confirmou o favoritismo em modalidades como vôlei de praia masculino, vôlei de quadra masculino e a seleção masculina de futebol, mas também conseguiu medalhas inesperadas para o público geral com Thiago Braz no salto com vara, Maicon Siqueira no taekwondo, Felipe Wu no tiro e Isaquias Queiroz e Erlon de Souza na canoagem velocidade. Falta de investimento? Não. Falta de material humano. 

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