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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sophia Loren lança autobiografia aos 80 anos

Magra demais, vida miserável, e com um nariz grande demais, ela se transformaria num dos ícones da cultura popular do século 20

Foto: Kevin Winter
GENEBRA - Às vésperas de completar 80 anos, a italiana Sophia Loren publica sua autobiografia nesta semana na Europa. O livro Ontem, Hoje e Amanhã - Minha Vida Como Um Conto de Fadas chegará ao Brasil até o fim do mês, em tradução publicada pela Record. Depois de décadas à espera das memórias da atriz, a obra traz o percurso de uma vida nada comum. Da menina miserável, magra demais, alta demais e com um nariz grande demais, ela se transformaria num dos ícones da cultura popular do século 20.

Nascida em 20 de setembro de 1934, a atriz revela seus anos sob a bombas da 2.ª Guerra Mundial e como a fome foi uma realidade constante em sua juventude. Sua mãe, que chegou a pedir esmola, e sua irmã, que contraiu tifo são detalhes de uma vida que, a princípio, não dava nenhum indício de que teria um destino promissor. Sophia Loren remodelou os padrões de beleza, rompeu tabus nos EUA - ainda com regras mais conservadoras do que na Europa da década de 1950 - e lembra como foi a primeira estrangeira a ganhar um Oscar de atriz, por Duas Mulheres (1962). "Foi uma vida superando obstáculos", escreveu.

No livro, a atriz detalha sua relação com Carlo Ponti, com quem se casou depois de diversas batalhas jurídicas e com quem teve dois filhos. A longa caminhada de Sophia Loren, como aquela triunfal por ruelas pobres de Nápoles, não seria completa sem Vittorio De Sica, Marcello Mastroianni e todos os filmes que marcaram uma época. Em sua biografia, Sophia deixa claro que sua vida foi permeada pela necessidade de ser reconhecida como legítima. (AgênciaFM \ Agências Internacionais). 

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