Com mil km de extensão, o rio nasce em um fiete de água em Salesópolis, na serra do Mar e segue em direção a divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul, atravessando todo o interior paulista e desaguando na represa Jupiá, no rio Paraná, entre os municípios de Itapura e Castilho.
Localizado no Parque Ecológico do Tietê, o museu é uma ótima oportunidade de conhecer a história do rio e de suas margens. O local já foi visitado por mais de 500 mil pessoas e foi revitalizado em 2004 pelo arquiteto Ruy Ohtake, filho primogênito da artista plástica Tomie Ohtake e autor de importantes construções na cidade, como o Hotel Unique e o Renaissance.
Até o século 16, o rio era conhecido como Anhembi. Em 1748 foi registrado como Tietê, palavra no tupi guarani que significa "água(ti) verdadeira(eté)". Suas águas já serviram de transporte para os bandeirantes (os desbravadores do interior do Brasil), no século 18.
Posteriormente, nas décadas de 1920 e 1930, o curso de água chegou a ser palco de competições de esportes náuticos, como o remo. Atualmente, em Araçatuba, a 524 km da capital, o rio é utilizado para abastecimento de água da população.
Já em várias cidades do Estado de São Paulo, como Conchas e Barra Bonita, ainda existe navegação fluvial, e em Bariri, Ibitinga, Promissão e Nova Avanhandava, há hidrelétricas responsáveis pela produção de energia para os municípios.
Na cultura popular, o rio também aparece na série de quadrinhos Piratas do Tietê, criado pelo cartunista Laerte na década de 1980.( Mateus Maropo)
Serviço:
Museu do Tietê
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 16h.
Local: Parque Ecológico do Tietê - Centro de Lazer de Engenheiro Goulart.
End.: Rua Guira Acangatara, 70 - Engenheiro Goulart.
Tel.: (11) 2958-1477.
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