Uma escolha entre a vida e a morte, as italianas que traem a máfia correm este risco diariamente
Mulheres, filhas ou mães de mafiosos que, cansadas de conviver com a criminalidade, optaram por colaborar com a Justiça mesmo que isso custe a própria vida. Elas enfrentam a ira, a máfia italiana não perdoa traição de suas mulheres
Vivendo à sombra da máfia elas são transformadas, muitas vezes sem escolhas, tornam-se cúmplices do crime organizado italiano, são companheiras sentimentais, filhas e mães de mafiosos que, cansadas de conviver com a criminalidade, decidiram colaborar com a Justiça mesmo que isso custe sua vida. A 'rebeldia' de algumas mulheres exemplo Leona, lhe custou a vida em novembro de 2009. Ela sequestrada, torturada e depois assassinada por seu ex-marido, um chefe da máfia calabresa, Carlo Cosco. A Ndrangheta, facção de Cosco, não perdoou o fato da mãe de sua filha ter lhe entregado à Justiça.
O julgamento por sua morte, que foi reaberto há algumas semanas pelo juiz, deixa entrever a situação que dezenas de mulheres da máfia vivem na Itália, onde este tipo de organização criminosa, com suas diferentes matizes dependendo da região, segue minando os fundamentos sociais e econômicos do país.
Carmella Iuculano também denunciou o marido, 'em um ato de amor por seus filhos', como ela declarou, teve de fugir da sua terra, a Sicília, para dar aos filhos um futuro melhor, afastada da máfia.
Muitas aceitam por comodidade, as vantagens e as regalias e outras não a toleram. Quando acontece uma separação, os filhos representam aos mafiosos apenas uma moeda de barganha, de chantagem, isso segundo o prefeito.
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