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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

So Schnell com a Paracuru Cia.

So Schnell com a Paracuru Cia. de Dança será apresentado nesta quinta (27) em Fortaleza



Foto: Clemens


A noite desta quinta-feira, 27, será de remontagens coreográficas no 8ª Bienal Internacional de Dança do Ceará, a partir das 21 horas no Theatro José de Alencar. Três obras serão apresentadas: A Cadeirinha e Eu, So Schell e Fragmento para Coreografismos 2. A entrada é gratuita.


Trechos de So Schell obra do coreógrafo Dominique Bagouet, serão apresentados pelos bailarinos da Paracuru Cia. de Dança. A apresentação é resultado do trabalho realizado no ateliê de remontagem coreográfica, conduzido pelos franceses Cathérine Legrand e Sylvain Prunenec, como uma das ações de formação da Bienal.

Falecido em 1992, Bagouet é considerado um dos grandes precursores da nova dança contemporânea francesa. Legrand e Prunenec eram integrantes de sua companhia e, após sua morte, buscaram preservar a obra do coreógrafo com a criação do Carnets Bagouet, grupo que remonta e transmite o repertório do artista para outras companhias. Em 2010 Dominique Bagouet foi o grande homenageado da Bienal de Lyon. A Paracuru Cia de Dança, dirigida por Flávio Sampaio, abriu a 7ª Bienal Internacional de Dança do Ceará, realizada em 2009, ao lado do Ballet de Lorraine, da França, e da São Paulo Companhia de Dança.

Quem abre a programação é o bailarino Fauller, diretor e coreógrafo da Cia. Dita, com a remontagem de A Cadeirinha e Eu (1994. 20 min. Livre), coreografia e direção de Silvia Moura, diretora do CEM - Centro de Experimentações em Movimentos. Este trabalho trata dos percursos de uma mulher, da infância, à fase adulta, com humor e delicadeza, numa mescla de teatro e dança, travando um diálogo de cumplicidade com a plateia. Trazendo para a cena reflexões sobre a vida, casamento, maternidade, maturidade e a morte. Traça com ludicidade a trajetória entre as diversas fases de uma mulher e seus questionamentos.

Nesta edição da Bienal, o espetáculo ganha três remontagens. Além de Fauller, a remontagem foi apresentada em Paracuru no dia 22 por Paulo José, diretor do Núcleo de Doc-Dança, de Fortaleza, e no dia 3 de novembro Gerson Moreno, diretor e coreógrafo da Cia. Balé Baião, de Itapipoca, é o intérprete desta remontagem em Barbalha.

Fechando a noite no TJA, Fragmento para Coreografismos 2 (2003. 18 min. Livre). Numa paisagem predominantemente restrita a um quadrado de quatro metros de lado e habitada por dois bailarinos em contínuo fluxo de movimento, pretende-se - a partir da insistência em alguns poucos elementos e regras de composição - estabelecer a composição cênica como um exercício sobre a ideia de limitação. Apresentado em raras ocasiões, este duo, concebido como peça preparatória para o espetáculo Coreografismos (2004), da companhia Staccato  Paulo Caldas é remontado, aqui, pela Companhia Independente de Dança, dirigida por Lúcia Machado, e passa a integrar seu repertório.

Esta edição da Bienal, que comemora 15 anos, acontece até o dia 6 de novembro com programação em Fortaleza Paracuru, Guaiúba, Aracati (Canoa Quebrada), Sobral, Limoeiro do Norte, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Barbalha, Crato e Nova Olinda. É apresentada pelo Ministério da Cultura, Petrobras (na qualidade de projeto convidado do Petrobras Cultural) e BNDES. Tem como patrocinadores Banco do Nordeste, Funarte, Oi e Caixa Econômica Federal, além do apoio cultural do Ministério da Cultura (Lei Federal de Incentivo à Cultura), Centro Cultural Banco do Nordeste, Oi Futuro, Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Lei Estadual de Incentivo à Cultura), prefeituras dos municípios sedes, entre outros parceiros. A realização é da Indústria da Dança.
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