Morre o maior nome da dramaturgia brasileira dos últimos anos, Itálo Rossi. Vencedor de três prêmios Molière, nos anos 80, o mais importante das artes cênicas no Brasil.
O ator Ítalo Rossi, 80 anos, morreu nesta terça-feira,2 em consequência de complicações respiratórias, segundo a família. Ele estava internado havia dois dias no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O corpo dele vai ser sepultado às 16h, no Cemitério do Caju, na Zona Portuária.
O ator Ítalo Rossi, 80 anos, morreu nesta terça-feira,2 em consequência de complicações respiratórias, segundo a família. Ele estava internado havia dois dias no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O corpo dele vai ser sepultado às 16h, no Cemitério do Caju, na Zona Portuária.
PERFIL
Ladir, Toma lá dá cá |
Ítalo Balbo di Fratti Coppola Rossi nasceu em Botucatu, interior de São Paulo, em 19 de janeiro de 1931, em uma família italiana habituada às óperas e aos concertos. No TBC (Teatro Brasileiro de Comédias) e teve uma longeva carreira nos palcos, onde atuou até os últimos anos de vida.
Ao lado de Fernanda Montenegro, Fernando Torres e Sérgio Brito, foi um dos fundadores do Teatro dos Sete, Sergio Britto e Fernando Torres. Sua melhor performance com o TS, foi em "O homem, a besta e a virtude", encenada em 1964.
Ao lado de Fernanda Montenegro, Fernando Torres e Sérgio Brito, foi um dos fundadores do Teatro dos Sete, Sergio Britto e Fernando Torres. Sua melhor performance com o TS, foi em "O homem, a besta e a virtude", encenada em 1964.
Na televisão, Ítalo Rossi iniciou a carreira em 1963, na extinta TV Rio, e participou de dezenas de novelas, séries e especiais na TV Globo, incluindo "Escrava Isaura" (1976) e "Que rei sou eu?" (1989).
Entre seus papéis mais marcantes estão o mordomo Alfred, de "Senhora do destino" (2004), e o advogado Fernando Medeiros, de "Belíssima" (2006). Seu último trabalho na televisão foi o personagem Seu Ladir, do humorístico "Toma lá, dá cá", dono do bordão "É mara, maravilhoso!".
Rossi também brilhou no cinema, tendo participado de cerca de 20 longas-metragens, incluindo "Uma vida para dois" (1953), "O pão que o diabo amassou" (1957), "A derrota" (1967), "Cara a cara" (1967), "Doida Demais" (1989) e o recente "Sexo com amor?" (2008). Em 2010, foi homenageado com o livro "Fotobiografia de Ítalo Rossi", com sua trajetória nos palcos e nas telas.(Francisco Martins).
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