Projetos de restauro do patrimônio histórico receberam R$ 252 mi do BNDES
Primeira sede do governo brasileiro passará por novo restauro, depois das obras feitas entre 1982 e 1985/ Foto: Governo do Rio de Janeiro Apenas o Paço Imperial do Rio de Janeiro receberá R$ 2,9 milhões do Fundo Cultural do banco.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinou R$ 252 milhões a mais de 280 projetos de revitalização do patrimônio cultural, entre 1997 e 2010. Entre os projetos, um dos principais cartões postais brasileiros, o Paço Imperial do Rio de Janeiro, que receberá R$ 2,9 milhões, do Fundo Cultural do banco. Os recursos serão usados no sistema de climatização, no tratamento acústico, no cinema e na iluminação do monumento.
Datado do século 17, o Paço Imperial já foi Casa da Moeda (1697), presídio (1710-1711) e moradia de vice-reis (1763-1808). Em 1808, com a chegada da família real ao Rio de Janeiro, tornou-se a residência de D. João VI, passando a se chamar Paço Real. O nome atual veio com a independência do Brasil, em 1822, quando passou a ser o local de onde se governava o País.
O objetivo é realizar a segunda etapa de uma grande reforma ocorrida entre 1982 e 1985, que procurou restituir ao monumento a volumetria do século XIX, perdida ao longo do tempo. A intervenção valorizará as linhas arquitetônicas originais do Paço, substituindo os grandes painéis maciços que revestem a estrutura das suas principais salas por painéis intercalados, que permitirão visualizar paredes e janelas.
Desenvolvimento – A ação busca associar a preservação do patrimônio cultural e o desenvolvimento local, por isso as intervenções, na maioria das vezes, incluem o entorno urbano do patrimônio público. De acordo com o BNDES, a prioridade são os programas de revitalização urbana e turística, que abram novas oportunidades econômica às cidades históricas brasileiras e resultem em benefícios efetivos à população.
Foram beneficiados museus, igrejas, casas, fortes, teatros, universidades e centros históricos, em particular bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além de prédios, acervos de arquivos municipais e científicos, museus e material bibliográfico de museus históricos, de arte sacra, bibliotecas e centros universitários. FONTES> Secom/Formas&Meios
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