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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

3 meses sem a presença de Fausto Visconde

Dia 6 de novembro completam-se três meses sem a presença física de Fausto Visconde. Nessa homenagem mensal, feita ao colaborador de Formas&Meios serão abordados alguns episódios de sua infância.




Quando garotinho Fausto Visconde teve passagens hilariantes e outras heróicas. Em sua fase de estudante do ensino fundamental, no Grupo Escolar Romão Puigari, localizado na avenida rangel Pestana, Brás, ele se achava pouco inteligente. E foi lá que protagonizou, sem querer, uma de suas gafes. Na época era algo recorrente o professor abrir o livro em certa página começava a ler, então, pedia para um aluno dar sequência à leitura do texto. Em uma classe de 40 alunos, chegou a vez dele. Quando fora apontado pela professora, o garotinho Fausto deu de cara com uma palavra desconhecida, nova para seu vocabulário CAOS. Em um misto de surpresa e medo, ele a pronunciou silabada "CAÓS". A classe quase veio a baixo pelas gargalhadas da criançada.

Ficou jururú por alguns momentos mas deu a volta por cima e terminou o texto. Tudo bem, terminada a aula ele foi direto para sua casa na rua Dr. Almeida Lima - Brás. Chegando lá, explicou para sua mãe o que tinha feito na sala de aula, recebeu um tremendo "sermão" da severa dona Pasqualina Alloi. Não houve complacência para a errata do filho não. Não justificava, pois apenas estudava portanto tinha de aprender. Ele cresceu muito com essa gafe estudantil, Jamais pensou em desistir de estudar ou julgou ser um perseguido como querem atualmente.
- Aqui faz-se um hiato para salientar que: na época ainda não existiam gangues formadas por jornalistas, psicológos e promotores públicos metidos à humanistas. Se fosse nos dias de hoje os meninos seriam enquadrados na lei de BULLING. Para tais figuras, tudo deixa trauma. Tudo é discriminação. Para fracotes e aqueles sem personalidade o BULLING é a salvação da "lavoura'. Fausto Tornou-se um dos alunos mais gabaritados da classe.


Revolução de 1932


Na Revolução Constitucionalista de 1932, além dos soldados, muitas pessoas por exemplo mulheres e crianças se envolveram em prol de São Paulo. Fausto Visconde foi um deles. Tinha de 9 para 10 anos e exerceu uma função importante nessa revolução. Na rua onde morava existiam vários casarões, então, ele ficava de plantão na porta de um deles que dava passagem para uma outra rua. Sentado, com cara de bom menino, olhinhos claros, pele clarinha, ele protegia sua pátria paulistana. Quando avistava um dos seus aliados correndo ele já sabia o que fazer: abria o portão para que escapasse da perseguição. Ao contrário de quando avistava um inimigo ao ser indagado: menino, você viu algum soldado correndo por aqui? Imediatamente respondia que não. Quem desconfiaria de um quase anjinho! Assim ele livrou muitos simpatizantes da revolução de serem capturados.
(Retrato óleo sobre tela de dona Pasqualina Alloi - pertence ao Acervo da Agência FM Noticiosa - feita por Glicéryo Carnelosso - sob encomenda de Fausto Visconde para o Dia das Mães). Reprodução somente com autorização.
Links relacionados Revolução: http://formasemeios.blogs.sapo.pt/144372.html
CONHEÇA o autor do retrato Glicéryo Carnelosso: www.fmcultura.blogspot.com

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