A primeira exposição Brasileira de Belas-Artes teve grande concorrência de artistas de todo Brasil; com participação de muitos cariocas e até de alguns Paulistas que estavam em Paris, como foi o caso de Nicota Bayeaux. Nomes ilustres da época, como Antonio Parreiras, Pedro Weingartner, Lucílio e Georgina de Albuquerque enviaram seus trabalhos.
Dividida nas seções de pintura, arquitetura e arte decorativa, foi inaugurada a 24 de dezembro de 1911 às 14 horas no andar superior do Liceu de Artes e Ofícios, com todas as personalidades políticas presentes e os discursos de praxe. A exposição ficou aberta até 31 de janeiro de 1912. Para a ocasião, as paredes das salas foram forradas com oitocentos metros de pano marron especialmente tingido para esse fim, pois não se encontrou nas lojas de São Paulo quantidade de tecido suficiente. O preço das entradas era de 10 nos dias úteis e $ 500 aos domingos .
A primeira sala era de arquitetura, e vinham a seguir quatro de pintura, com 68 expositores como os artistas Batista da Costa, Lucílio e Georgina Albuquerque, Fernandes Machado e Virgílio Maurício vieram do Rio de Janeiro para a inauguração. Vários quadros foram vendidos logo no primeiro dia; a exposição foi muito bem recebida pelo público que chegou a quatrocentas pessoas por dia. Os jornais pouco noticiaram. Sómente O Estado de São Paulo dedicou uma coluna quase diáriamente. Quanta à crítica a respeito da qualidade das obras, pouco se falou. Houve apenas elogios genéricos.
Noventa por cento dos quadros vendidos representavam paisagens, a temática preferida por nossos colecionadores. O governo do Estado de São Paulo adqüiriu Quaresmas, de Batista da Costa, e Velha Figueira, de Maria Luísa de Camargo. Torquato Bassi vendeu doze paisagens e Batista da Costa mais sete. Visconti, que apresentou A Maternidade, pediu 6.0000 réis ; não quis baixar para 5.0000 que era quanto o governo oferecia. Hoje, a obra se encontra na Pinacoteca do Estado.
A mostra recebeu mais ou menos 4 mil visitantes. Nos dois últimos dias a imprensa convocou o público a aproveitar a ocasião de ver uma grande coleção de arte, já que se tratava de "um país sem escolas, sem museus, sem galerias, e sem professores [...] "e ainda criticou os esnobes.
[francisco martins / Fausto Visconde) Tela Iracema, 1909 - Antônio Parreiras)
Dividida nas seções de pintura, arquitetura e arte decorativa, foi inaugurada a 24 de dezembro de 1911 às 14 horas no andar superior do Liceu de Artes e Ofícios, com todas as personalidades políticas presentes e os discursos de praxe. A exposição ficou aberta até 31 de janeiro de 1912. Para a ocasião, as paredes das salas foram forradas com oitocentos metros de pano marron especialmente tingido para esse fim, pois não se encontrou nas lojas de São Paulo quantidade de tecido suficiente. O preço das entradas era de 10 nos dias úteis e $ 500 aos domingos .
A primeira sala era de arquitetura, e vinham a seguir quatro de pintura, com 68 expositores como os artistas Batista da Costa, Lucílio e Georgina Albuquerque, Fernandes Machado e Virgílio Maurício vieram do Rio de Janeiro para a inauguração. Vários quadros foram vendidos logo no primeiro dia; a exposição foi muito bem recebida pelo público que chegou a quatrocentas pessoas por dia. Os jornais pouco noticiaram. Sómente O Estado de São Paulo dedicou uma coluna quase diáriamente. Quanta à crítica a respeito da qualidade das obras, pouco se falou. Houve apenas elogios genéricos.
Noventa por cento dos quadros vendidos representavam paisagens, a temática preferida por nossos colecionadores. O governo do Estado de São Paulo adqüiriu Quaresmas, de Batista da Costa, e Velha Figueira, de Maria Luísa de Camargo. Torquato Bassi vendeu doze paisagens e Batista da Costa mais sete. Visconti, que apresentou A Maternidade, pediu 6.0000 réis ; não quis baixar para 5.0000 que era quanto o governo oferecia. Hoje, a obra se encontra na Pinacoteca do Estado.
A mostra recebeu mais ou menos 4 mil visitantes. Nos dois últimos dias a imprensa convocou o público a aproveitar a ocasião de ver uma grande coleção de arte, já que se tratava de "um país sem escolas, sem museus, sem galerias, e sem professores [...] "e ainda criticou os esnobes.
[francisco martins / Fausto Visconde) Tela Iracema, 1909 - Antônio Parreiras)
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