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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

PARABÉNS Niemeyer: 102 anos de vida e arte

Nascido no bairro de Laranjeiras, na Guanabara, [RJ] então capital do Brasil aos Nascimento: 15/12/1907,passou sua juventude como um verdadeiro carioca: boêmio, sem a menor preocupação com os rumos de sua vida, mas conquistou o mundo com suas obras futuristas. Casa-se aos 98 anos pela segunda vez, e em 15 dezembro de 2009, completa 102 anos.

Niemayer concluiu o ensino secundário [médio] tardiamente, aos 21 anos, mesma idade em que casa-se com Annita Baldo, filha de imigrantes Italianos da província de Pádua, com quem teve somente uma filha Anna Maria Niemeyer. Niemeyer tem cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos. Sentindo o peso da responsabilidade, decide-se trabalhar e continuar e dar continuidade aos seus estudos. Começa a trabalhar na oficina tipográfica do pai e entra para a Escola Nacional de Belas Artes, onde sai formado como engenheiro arquiteto, isso em 1934. Ele passava por dificuldades financeiras e, mesmo assim, decidiu trabalhar de graça no escritório de Lucio Costa e Carlos Leão, o projetista do Distrito Federal. No ano de 1945 ele já era um arquiteto com um certo respeito, resolve se filiar ao PCB [ Parido Comunista Brasileiro]. Durante alguns anos da ditadura militar do Brasil auto-exilou-se na França. No ano de 1937, o escritório de Lucio Costa e Carlos Leão onde trabalhava foi chamado pelo ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema - devido fraudes no concurso público -, para projetar o novo edifício do Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro. Lucio dividiu a autoria do projeto com outros arquitetos: Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcellos, Jorge Moreira, Carlos Leão e também um dos grandes expoentes mundiais do Movimento Moderno, o arquiteto franco-suíço Le Corbusier.
O projeto segue os 5-pontos corbusianos, já realizados no Pavilhão Suiço, um prédio de apartamentos em Paris projetado por Le Corbusier em 1930. O edifício, terminado em 1943, eleva-se da rua apoiando-se empilotis: sistema de pilares de concreto que mantem o prédio "suspenso", permitindo o trânsito livre de pedestres por debaixo do mesmo (um espaço público de passagem). O prédio uniu os maiores nomes do modernismo brasileiro, com azulejos de Portinari, esculturas de Alfredo Ceschiatti e jardins de Roberto Burle Marx. Já em 1939, Niemeyer viaja com Lucio Costa para projetar o Pavilhão Brasileiro na Feira Mundial de Nova Iorque. Artigo Completo http://formasemeios.blogs.sapo.pt/?skip=2&tag=persona

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