Ele fazia parte da tradição lírica paulista cujos nomes são quase sempre esquecidos. Quando vereador apresentou projeto sugerindo que o Viaduto do Chá fosse transformado em rua suspensa com casas e lojas de ambos os lados.
Ricardo Mendes Gonçalves nasceu na capital paulista aos 8 de agosto de 1883. Escritor e boêmio, Ricardito, como era conhecido, foi poeta romântico do começo do século passado, e viveu sua infância em Ribeirão Preto, interior do Estado de São Paulo. Foi lá, aos 12 anos, que escreveu seus primeiros poemas publicados no jornal "O Leque", propriedade de Simão. No ano de 1905, matriculou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, e passou a colaborar com o jornal Correio Paulistano. Se envolveu primeiro em um congresso de estudantes pregando o socialismo e depois, em uma greve ferroviária onde fora ferido no braço à bala. Com isso ele sinalizava para uma carreira política. Tinha parente influentes na Câmara Municipal de São Paulo, em 1913, não era ele somente o poeta, mas o doutor Ricardo Mendes Gonçalves, vereador de São Paulo. Nessa época foi acusado pelos amigos de não mais produzir sonetos, e somente engordar e fazer filhos.
Minarete
Ao lado de Monteiro Lobato, Godofredo Rangel e outros intelectuais compunha o grupo chamado de "Minarete", apelido do chalé do Belenzinho, onde alguns deles moravam. Entre seus livros "Ipês", de 1921; "A Barca de Gleyre" cartas escritas para Godofredo Rangel. "O Batuque" "Aquarela",A Cisma do Caboclo" e "Uma Vela que Passam", foram reeditados em 1960 na antologia de poesia paulista.
Sua marca regional era bem acentuada, autêntica poesia da roça. Os versos de Ricardito vagueavam o aroma dos campos, o sabor das frutas e o rumor das tropas e dos carros de boi. Apesar de não ser novidade, pois meio século antes dele nascer, Álvares de Azevedo e de Varela já falavam nas plantas e nas flores e nos pássaros. O mérito de Ricardito, foi retomar os temas como cruz na estrada; casa coberta de sopé; rede de carregar defunto na roça, temas esses que pareciam meter vergonha aos intelectuais que procuravam esquecer suas raizes culturais. Assim, a poesia erudita retornaria pelas mãos do poeta Ricardito. Ricardo Mendes Gonçalves suicidou-se a 11 de outubro de 1916.
Ricardo Mendes Gonçalves nasceu na capital paulista aos 8 de agosto de 1883. Escritor e boêmio, Ricardito, como era conhecido, foi poeta romântico do começo do século passado, e viveu sua infância em Ribeirão Preto, interior do Estado de São Paulo. Foi lá, aos 12 anos, que escreveu seus primeiros poemas publicados no jornal "O Leque", propriedade de Simão. No ano de 1905, matriculou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, e passou a colaborar com o jornal Correio Paulistano. Se envolveu primeiro em um congresso de estudantes pregando o socialismo e depois, em uma greve ferroviária onde fora ferido no braço à bala. Com isso ele sinalizava para uma carreira política. Tinha parente influentes na Câmara Municipal de São Paulo, em 1913, não era ele somente o poeta, mas o doutor Ricardo Mendes Gonçalves, vereador de São Paulo. Nessa época foi acusado pelos amigos de não mais produzir sonetos, e somente engordar e fazer filhos.
Minarete
Ao lado de Monteiro Lobato, Godofredo Rangel e outros intelectuais compunha o grupo chamado de "Minarete", apelido do chalé do Belenzinho, onde alguns deles moravam. Entre seus livros "Ipês", de 1921; "A Barca de Gleyre" cartas escritas para Godofredo Rangel. "O Batuque" "Aquarela",A Cisma do Caboclo" e "Uma Vela que Passam", foram reeditados em 1960 na antologia de poesia paulista.
Sua marca regional era bem acentuada, autêntica poesia da roça. Os versos de Ricardito vagueavam o aroma dos campos, o sabor das frutas e o rumor das tropas e dos carros de boi. Apesar de não ser novidade, pois meio século antes dele nascer, Álvares de Azevedo e de Varela já falavam nas plantas e nas flores e nos pássaros. O mérito de Ricardito, foi retomar os temas como cruz na estrada; casa coberta de sopé; rede de carregar defunto na roça, temas esses que pareciam meter vergonha aos intelectuais que procuravam esquecer suas raizes culturais. Assim, a poesia erudita retornaria pelas mãos do poeta Ricardito. Ricardo Mendes Gonçalves suicidou-se a 11 de outubro de 1916.
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