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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Budismo para punks

Dharma Punx é um grupo que se intitula budista moderado dedicado aos punks e afins.

Paz interior para punks e afins é o que promete um centro de meditação no bairro Boweri, ao sul de Manhattan, EUA. Alguns jovens mal vestidos mas com estilo de artista sobem as escadarias de um velho prédio visinho ao famoso CBGB, reduto punk norte-americano. Tatuagens, blusões de capuz e muitos pearcings, eles mais parecem prontos para um show. O destino é o salão com pouca iluminação onde se sentam no chão e respiram profundamente em busca da tranqüilidade interior. O Dharma Punx, como o local é chamado, é um tentáculo de uma rede nacional para meditação baseada no budismo cuja finalidade é diminuir a revolta dos punks. Mas os palavrões não estão proibidos no local, o líder Korda os utilizam sem cerimônia.
Ajoelhado em frente do grupo Josh Korda,48, líder espiritualista punx de Nova Iorque, realça sua palestras preferidas, uma aula como perdoar pessoas quase impossíveis de serem perdoadas. Ele reforça que é bom não somente para os punks, mas para qualquer pessoa que já sentiu raiva de alguém. Atrás deles uma estátua de um Buda sentado e com cabelo estilo moicano. Um dos atrativos do Punx é a ausência das famosas pregações, proselitismo e dogmas. Talvez este o motivo da freqüência de jovens.
Os punks são vistos como violentos já o budismo prega a paz, o perdão . Segundo Korda, os dois movimentos, violência e perdão, estão enraizados e são frutos da mesma insatisfação com o modo como as coisas as são. Se suas explanações estão sendo coerentes ou não, uma coisa é certa, as sessões acontecem lotadas e geralmente com o número de participantes, de 20 a 30. As sessões não tem um preço estabelecido, cada um dá o que pode. Durante as sessões Korda não cansa de incentivar som dos Suicidal Tendencies e Cro-Mags, essa última de Hard-Core.

Dharma Punx
O Dharma Punx teve início em 2003 por Noah Levine, autor do livro homônimo, onde ele conta sua recuperação das drogas e brigas graças que ele atribui à meditação budista feita na cadeia sua libertação de todos os vícios.

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