Praticamente não existem avanços na pauta de integração que é marcada por diferenças entre seus membros.
Os comandantes-mandatários do Mercosul se reunirão em Montevidéu para seu encontro semestral, e estarão sobre a mesa de discussão alguns temas que continuam sem solução desde os encontros anteriores. Neste encontro, o Uruguai passará a presidência do bloco para a Argentina por seis meses, começará na segunda-feira com os chanceleres e prosseguirá na terça-feira, 18, com os presidentes. Os países da união alfandegária que são formados por Brasil e Paraguai - prevêem as assinatura de um acordo de livre comércio com Israel, o primeiro tratado deste tipo com um país fora do continente. Eles também discutirão um conflito ambiental que envolve Uruguai e Argentina, e ainda sobre a entrada da Venezuela no Mercosul, que depende da aprovação dos Congressos do Brasil e do Paraguai.
Antigos problemas
Negociar tratados comerciais com flexibilidade e de forma independente com países fora do Mercosul e buscar novas fórmulas para solucionar assimetrias continuam atravancando e sendo os assuntos apresentados pelas economias menores, Paraguai e Uruguai. "A redução das assimetrias é um tema importante sobre o qual não apenas não avançamos, mas também para o qual nossas posturas não foram reconhecidas", disse ao jornal Últimas Noticias o diretor de Integração e Mercosul da chancelaria uruguaia, Carlos Amorín. "O que temos que estabelecer é como e de que forma se atingirá este objetivo (a prorrogação do código aduaneiro). No momento, não temos um indício que nos permita prever a resposta," enfatizou Amorín. [Marcelo Contreras - Especial da Argentina]
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