Os presidentes do Brasil, Lula da Silva, e da Bolívia, Evo Morales e do Chile, Michelle Bachelet, anunciaram em La Paz, na Bolívia, as obras para um corredor interoceânico de 5,8 mil quilômetros que vai completar a ligação por rodovias entre o porto de Santos e os portos de Iquique e Arica, no Chile, cruzando o território brasileiro e boliviano. Dos US$ 500 milhões de investimento previsto, US$ 373 milhões serão colocados na Bolívia, onde parte da estrada ainda não é asfaltada. A conclusão das obras está prevista para o primeiro semestre de 2009. Além de abrir uma passagem para o Oceano Pacífico para produtos brasileiros e bolivianos, empresas brasileiras também poderão utilizar o Chile como base de exportação, aproveitando os acordos de livre comércio que o país tem com os Estados Unidos e outros países.
Petrobras
Na Bolívia, Lula também anunciará a retomada dos investimentos da Petrobras no país.
A empresa brasileira vai investir US$ 750 milhões nos próximos anos na ampliação da capacidade de produção de gás no país, exportado para o Brasil e a Argentina. Este será o primeiro investimento no país desde a nacionalização do setor de hidrocarbonetos, decretada em maio do ano passado pelo presidente Evo Morales e efetivada em outubro com a assinatura de novos contratos que colocam as petroleiras estrangeiras como prestadoras de serviço da YPFB, a estatal boliviana, e reduzem a margem de lucro das empresas. O investimento da Petrobras será direcionado para o aumento da produção nos campos de San Alberto, San Antonio e Ingre.
Atualmente, a Bolívia produz 39 milhões de metros cúbicos/dia, mas precisa de capital externo para ampliar esta produção e cumprir os contratos de fornecimento que ultrapassam este montante. O Brasil, apesar da descoberta de uma grande reserva de gás na Bacia de Santos, precisa importar gás nos próximos anos até que a produção brasileira seja iniciada.
Os dois presidentes também devem efetivar um acordo fechado na visita de Morales a Brasília, no início do ano, quando ficou acertado que a Petrobras pagaria preços de mercado pelos gases nobres que recebe junto com o gás combustível. Com isso, a Petrobras deve pagar mais US$ 180 milhões por ano ao governo boliviano pelo gás que já compra do país. [francisco martins adaptado de http://www.bbcbrasil.com.br/
Os dois presidentes também devem efetivar um acordo fechado na visita de Morales a Brasília, no início do ano, quando ficou acertado que a Petrobras pagaria preços de mercado pelos gases nobres que recebe junto com o gás combustível. Com isso, a Petrobras deve pagar mais US$ 180 milhões por ano ao governo boliviano pelo gás que já compra do país. [francisco martins adaptado de http://www.bbcbrasil.com.br/
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