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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Confrência sobre clima

Os Estados Unidos da América não estão dispostos a reduzir a emissão de gases, e, sem suas assinatura nada mudará.

BALI - Conferência a respeito do clima realizada em Bali, e da qual participam 190 países, teve avanços em alguns pontos rumo a um novo acordo de combate ao aquecimento global. O acordo terá de ser selado em 2009. Mas uma das grandes desavenças recai sobre o tamanho do corte nas emissões de gases do efeito estufa a ser adotado por China e Índia. Segundo Yvo de Boer, principal autoridade da Organização das Nações Unidas {ONU} para as questões climáticas, teceu elogios ao encontro com 10 mil participantes, e que ocorre até o próximo dia 14, pelo fato de ter avançado em direção à meta de lançar negociações formais sobre um pacto de longo prazo capaz de suceder o Protocolo de Kyoto. "Mas, nesse processo, como em tantos outros, o diabo está nos detalhes", advertiu, em uma entrevista concedida à Reuters em um centro de conferências da ilha indonésia.

Todos os países participantes criaram um "grupo especial" encarregado de avaliar as opções disponíveis para as negociações onde deveriam atrelar de forma mais rígida os EUA e países em desenvolvimento como China e Índia à luta contra o aquecimento global para além de Kyoto. O Protocolo de Kyoto obriga hoje 36 países ricos a diminuírem suas emissões de gases do efeito estufa, advindos principalmente da queima de combustíveis fósseis. Esses países devem, até 2008-2012, cortar as emissões para 5 por cento abaixo dos níveis de 1990. Porém, ocorreu desavenças sobre como dividir o tamanho do fardo para além de Kyoto. Os ambientalistas acusam os países signatários do protocolo, como por exemplo Japão e Canadá, de esperarem algo além das espectativas de China e Índia.

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