Morre rainha Elizabeth II aos 96 anos
Monarca estava em sua residência de férias, o Castelo de
Balmoral, na Escócia. Ela passou 70 anos no trono, atravessou crises e guerras
e virou ícone pop.
Os quatro filhos da rainha –
Charles, Anne, Andrew e Edward – foram até a Escócia quando foi anunciado que a
monarca estava sob supervisão médica. Neto de Elizabeth II, o príncipe William
também foi até o castelo de Balmoral. Na tarde desta quinta, veio a notícia da
morte.
Elizabeth II tornou-se rainha aos 25 anos de idade, em 1952, após a
morte do pai, o rei George VI, e foi coroada no ano seguinte. Na época, o
primeiro-ministro era Winston Churchill. Ao longo de seu reinado, ela conheceu
15 premiês.
Algumas regalias de
rainha
Nem passaporte, nem habilitação
A rainha podia
viajar sem documentos e, diferentemente dos outros membros da
família real, não tinha passaporte, um documento que é emitido
em seu nome, portanto, não podia conceder a si mesma.
Por esse mesmo motivo, tinha um regimento
privilegiado em matéria de condução de automóveis, já que
era a única britânica isenta da obrigatoriedade da habilitação para poder
dirigir.
Dois aniversários
Isabel II soprava velas duas vezes ao ano: no dia
do seu nascimento, 21 de abril, na intimidade, e durante as
celebrações oficiais do seu aniversário, realizadas tradicionalmente
no segundo sábado de junho, para escapar ao mau tempo.
De acordo com o site oficial da família,
historicamente os aniversários dos monarcas britânicos são
comemorados em dias diferentes dos seus nascimentos caso a data não
seja no verão.
Sem voto
Como chefe de Estado, devia observar uma
estrita neutralidade no plano político.
Assim, não votava e não podia candidatar-se a
cargos eleitorais. Porém, era ela quem abria as legislaturas
do Parlamento e empossava o primeiro-ministro, com quem se
encontrava regularmente.
Cisnes, golfinhos e esturjões
Isabel II não reinava só
sobre os britânicos. Há vários séculos, os cisnes que
vivem livres nas águas do país são considerados
propriedade do monarca britânico.
Todos os anos, esses animais são objeto de uma
meticulosa recontagem no rio Tâmisa, uma tradição que hoje faz parte das
políticas de preservação ambiental.
A mesma prerrogativa real aplicava-se aos peixes esturjões, golfinhos e baleias nas águas ao redor do Reino Unido. (David Sanchez \ sapo.pt e G1.com).
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