A pianista Maria João Pires vai ter uma residência na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, durante a próxima temporada, e participa no programa da instituição para assinalar os 250 anos do nascimento de Beethoven, com duas das mais importantes sonatas do compositor.
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Pianista portuguesa Maria João Pires |
A primeira de três atuações de Maria João Pires, na temporada 2019-2020, hoje apresentada em Lisboa, realiza-se em 23 de setembro, no âmbito do ciclo "Oriente Ocidente", que assinala os 150 anos do nascimento do fundador da instituição, Calouste Sarkis Gulbenkian, com um programa que inclui canções arménias, e o "Impromptus" D.935, de Franz Schubert. Nesta atuação, a pianista conta com a soprano Talar Dekrmanjian.
Maria João Pires regressará ao Grande Auditório da fundação, em Lisboa, para um recital de piano a quatro mãos com a pianista Lilit Grigoryan, num programa dedicado a Mozart, que ambas as pianistas têm desenvolvido ao longo dos últimos anos.
Assim, nos dias 25 e 26 de janeiro, reúnem-se na Gulbenkian os quartetos Mettis, Castalian, Schumann, Van Kuijk, Novus e o Meccore, para oferecerem leituras dos 16 quartetos de cordas do compositor, que testemunham quase todo o seu percurso, desde os cinco quartetos opus 18, publicados entre 1800 e 1801, ao Quarteto em Fá maior op. 135, concluído em 1826.
250 anos de Beethoven
O nascimento de Beethoven há 250 anos, em Bona, em 1770, atravessa toda a programação da temporada, mobilizando os diferentes intérpretes. A celebração do aniversário de Beethoven prolongar-se-á pela próxima Temporada Gulbenkian de Música (2020/2021), de modo a garantir, igualmente, a interpretação integral das sonatas para piano do mestre alemão e das suas nove sinfonias, pela Orquestra Gulbenkian.
Breve perfil Maria João
Maria João Pires nasceu em Lisboa, a 23 de julho de 1944. É a mais internacional e reputada dos pianistas portugueses, com um percurso artístico que remonta a finais dos anos 1940, quando se apresentou pela primeira vez em público, aos quatro anos.
Entre os prêmios conquistados contam-se o primeiro prêmio do concurso internacional Beethoven (1970), o prêmio do Conselho Internacional da Música, pertencente à UNESCO (1970) e o Prêmio Pessoa (1989).
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