Morre José Queirós, diretor da fundação do PÚBLICO. Nascido no Porto, em 1951, Queirós dizia já ser jornalista "mesmo antes da profissão". Tinha pelo jornal que ajudou a fundar e a crescer um "afeto possessivo". Tornou-se por isso provedor do leitor.
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Foto: publico.pt |
Em 2012, na sua última crônica, José Queirós agradecia aos leitores. Dirigia-se a um "leitor culto e exigente, que aprecia o rigor, a isenção e a profundidade das notícias, que valoriza a qualidade da informação e da opinião, que é pouco tolerante face a erros e falhas profissionais". A um leitor que "está preocupado com o futuro do jornal que escolheu".
Com mais de três décadas de ligação à profissão de jornalista, José Queirós iniciou a carreira como estagiário do diário portuense O Primeiro de Janeiro, em 1977. Durante a década de 80, foi responsável pela organização e expansão da delegação do Porto do semanário Expresso.
Nos primeiros anos da vida do PÚBLICO, foi responsável pelo caderno Local-Porto. Foi também diretor-adjunto, em dois momentos diferentes. Saiu do jornal em 2002. Nesse ano, integrou a redação do Jornal de Notícias, onde esteve até 2008.
O corpo de José Queirós estará em câmara-ardente esta sexta-feira à tarde, no Tanatório de Matosinhos. O funeral realiza-se sábado, às 14h. (Francisco Martins\PUBLICO.pt)
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