Páginas

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Morre Charles Aznavour, o Frank Sinatra francês

Ator, cantor, compositor apresentado ao mundo musical por Edith Piaf, Aznavour ganhou fama mundial após gravar "She" em inglês. 
Foto: AgênciaFM

Ator, cantor e compositor morreu hoje 1º de outubro, na França. Filho de armênios  cujo pais imigraram para a França com intenção de fazer a vida nos Estados Unidos - para onde nunca foram -, ele iniciou carreira artística no cinema francês atuando em comédias. Em toda trajetória artística, durou  mais de 70 anos. Na música, gravou 1.400 canções em pelo  menos oito idiomas (francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, russo, armênio e napolitano), e apresentou-se em lugares reconhecidos mundialmente exemplo Carnegie Hall, em Nova Iorque e Albert Hall, Londres. 

Nascido Hahnour Varinag Aznavourian, lançou mais de 100 álbuns,  e vendeu em torno de 180 milhões de discos. No cinema, atuou em 60 filmes.  No ano de 1998, ele foi eleito Entertainer of the Century pela CNN e usuários do Time Online de todo o mundo.

Casórios \ Shows e prêmios 

Nasceu em 22 de maio de 1924, Saint-Germain-des-Prés, Paris, França, deixa os filhos Seda Aznavour, Katia Aznavour, Misha Aznavour, Nicolas Aznavour, Patrick Aznavour, Charles Aznavour. Fora casado com  Ulla Thorsell (de 1967 a 2018), Evelyne Plessis (de 1956 a 1960), Micheline Rugel (de 1946 a 1952).

 De 1963 até 2010 ganhou 23 prêmios.  Esteve no Brasil em 2008 onde se apresentou em Belo Horizonte, MG, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília Curitiba entre outros estados. Em março de 2017, Charles Aznavour retorna  São Paulo e Rio de Janeiro para casas completamente cheias, mostrando a vitalidade de sempre apesar da longevidade, que não parece ser-lhe grande incômodo.

Charles Aznavour cantou com duetos célebreS exemplo Paul Anka, Plácido Domingo, Sting, Josh Groban, Mouskouri Nana, Mireille Mathieu, Dalida, Céline Dion, Laura Pausini, Bono, Carole King, Renaud Line, Serge Lama, Herbert Grönemeyer, Bryan Ferry e dois duetos póstumos com Frank Sinatra e Dean Martin.

Em dezembro de 2008, o cantor recebeu a cidadania armênia, e ele era embaixador do país na Suíça e no Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância - desde 2009. (Francisco Martins \ AgênciaFM). 

Filmografia

“Folies bourgeoises” (Claude Chabrol, 1975)
– “O Tambor” (Volker Schlöndorff, 1979)
– “Qu’est-ce qui fait courir David?” (Elie Chouraqui, 1982)
– “Os fantasmas do chapeleiro” (Claude Chabrol, 1982)
– “Une Jeunesse” (Misrahi, 1983)
– “Edith et Marcel” (Claude Lelouch, 1983)
– “Viva la Vie” (Claude Lelouch, 1984)
– “Mangeclous” (Moshé Misrahi, 1988)
– “Les années campagne” (Philippe Leriche, 1991)
– “Pondichéry, comptoir des Indes” (Bernard Favre, 1997)
– “Ararat” (Atom Egoyan, 2002)
– “Emmenez-moi” (Edmond Bensimon, 2005)
– “Là-haut” (Bob Peterson et Pete Docter, 2009) – voz francesa do personagem principal
Les Dragueurs” (Jean-Pierre Mocky, 1958)
– “La Tête contre les murs” (Franju, 1958)
– “O testamento de Orfeu” (Cocteau, 1959)
– “Atirem no pianista” (Truffaut, 1960)
– “Le Passage du Rhin” (Cayatte, 1960)
– “Un Taxi pour Tobrouk” (La Patellière, 1960)
– “Os leões estão soltos” (Henri Verneuil, 1961)
– “Tempo di Roma” (la Patellière, 1962)
– “La Métamorphose des cloportes” (Granier-Deferre, 1965)
– “Paris au mois d’aôut” (Granier-Deferre, 1965)
– “Caroline chérie” (La Patellière, 1967)
– “Un Beau monstre” (Sergio Gobbi, 1970)

– “Dix Petits nègres” (Collinson, 1974)

Nenhum comentário: