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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Museu Nacional atrai viúvas e carpideiras

Cariocas e autoridades oportunistas dão uma de viúvas, carpideiras e choram por defunto que não conhecem, o Museu Nacional cujo acervo fora destruído 90 por cento, segundo informações.
Foto: Estadão

O incêndio do Museu Nacional (Brasil) acontecido no domingo, 2, gerou fatos hilários, oportunismo tanto da parte dos cariocas quanto das autoridades especialistas em culturas. Isso mostra que o Brasil é um país de contrastes cujo não existisse seria preciso cria-lo urgentemente: Tudo é valorizado após porta arrombada. Um sentimento de hipocrisia aflora pelo país. 


Invadir o local isolado pela polícia, pondo em risco as investigações, somente para saciar um desejo mórbido -  ver a situação os escombros deixados pelo fogo. Não seria melhor ter visto em sua plenitude? Dar um abraço no museu foi outra hipocrisia cometida pelo povo carioca. Repito, tudo isso deveria ter sido feito antes. Nestes momentos de catástrofes, brotam da água, céu e terra viúvas, carpideiras e especialistas que choram ao defunto que nunca viu. Por que caras pálidas chorar agora se lá estava o museu exuberante há 200 anos e, apenas 18% o visitaram em 2017?

Grana tinha \ visitação

O museu é administrado pelo PSOL, PT e PC do B. Um empréstimo feito no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), estava pronto para ser utilizado a partis do início de outubro. Chama muito a atenção a habilidade da diretora Cristiane Cerejo em lidar com números, haja vista que, em menos de 24 horas do ocorrido, ela já tem na ponta da língua os valores para recuperação do museu.

Por que esta eficiente não fora posta em prática antes da tragédia? Ou será tudo premeditado? Por que os cariocas ficaram de braços cruzados e, somente agora, descruzam-no para chorar o pior, a devastação de documentos raros do maior museu da América Latina? Deixar de hipocrisia seria uma boa. Melhor, vamos parar com este papo de cultura e educação, ninguém quer isso. 

No ano de 2017 apenas 18% dos cariocas foram ao Museu Nacional, contra 22% dos turistas estrangeiros. O restante, foram atribuídos ao turismo doméstico. Ou seja, de outros estados da federação.




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