O fundador da Playboy, Hugh Hefner, que ajudou a abrir caminho para a revolução sexual da década de 1960. Hefner, uma vez chamado de “profeta do hedonismo pop” pela revista Time, faleceu de forma pacífica em sua casa, disse a Playboy Enterprises, em comunicado.
Em 1963, muito antes de a Internet tornar a nudez onipresente, Hefner foi processado por publicar e circular fotos de celebridades e aspirantes a estrelas despidas, mas foi absolvido.
Hefner fez da Playboy a primeira revista masculina chamativa e elegante, que além dos pôsteres centrais de nus tinha apelo intelectual para homens que gostavam de dizer que não a compravam só pelas fotos graças à presença de escritores de destaque como Kurt Vonnegut, Joyce Carol Oates, Vladimir Nabokov, James Baldwin e Alex Haley.
a década seguinte ele teve problemas com as concorrentes Penthouse e Hustler – revistas que tinham fotos muito mais explícitas –, e no século 21 o impacto social da Playboy já havia diminuído consideravelmente. Os Clubes Playboy fecharam em 1991, mas seriam parcialmente ressuscitados.
Depois de sofrer um pequeno derrame em 1985, Hefner fez de sua filha, Christie, a diretora-executiva da Playboy Enterprises, e ela reformulou o negócio até deixar o cargo, em 2009, seu filho Cooper, que era quase 40 anos mais jovem que Christie, assumiu um papel de destaque na empresa em 2014. A partir de março de 2016 a Playboy deixou de publicar nus frontais totais, uma reformulação da marca que seria inimaginável no auge da revista.
Ela retomou os nus um ano depois, quando Cooper anunciou uma nova filosofia para a companhia. Em agosto de 2016, um dos vizinhos de Hefner, um investidor de private equity, comunicou ter comprado a mansão Playboy por 100 milhões de dólares com a condição de que Hefner poderia continuar morando no local até sua morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário