Morre ator de "Robocop" e "Investigação Criminal: Los Angeles" além de RoboCop. Ele era filho do vencedor do Oscar de 1950, José Ferrer.
Miguel Ferrer especializou-se em papéis de vilão no cinema e televisão, mas passou depois para o lado certo da Lei. Miguel Ferrer morreu vítima de câncer esta quinta-feira, 19, aos 61 anos.
O ator interpretava Owen Granger, diretor assistente do NCIS, na popular série "Investigação Criminal: Los Angeles" desde 2012 e foi o chefe de Jill Hennessy na série "Crossing Jordan" entre 2001 e 2007.
Foram dois raros papéis do lado da justiça para o filho mais velho de José Ferrer, que ganhou um Óscar em 1950 por "Cyrano de Bergerac" e da cantora Rosemary Clooney, e primo de George Clooney, que já lamentou o desaparecimento no mesmo dia da transição presidencial nos EUA.
A carreira de Miguel Ferrer começou com pequenas participações como convidado em séries e tornou-se conhecido principalmente por papéis de vilão ou, pelo menos, personagens menos escrupulosas.
A mais famosa de todas é, sem dúvida, a de Bob Morton, o ambicioso designer do RoboCop no filme de Paul Verhoven "Robocop - O Polícia do Futuro" (1987), mas também se pode juntar Shan Yu, líder dos Xiongnu, a que deu voz na animação "Mulan" (1998).
Na telona, teve ainda papéis secundários em "Fórmula Secreta" (1983, Bruce Malmuth), "Heartbreaker" (1983, Frank Zuniga), "Star Trek III: A Aventura Continua" (1984, Leonard Nimoy), "O Anjo das Sombras" (1990, William Friedkin), "Vingança" (1990, Tony Scott), "Tráfico Humano" (1992, David Marconi, o único filme como protagonista), "A Assassina" e "Debaixo de Olho II" (1993, John Badham), "Ases pelos Ares 2" (1993, Jim Abrahams), "Traffic - Ninguém Sai Ileso" (2000, Steven Soderbergh) ou "O Candidato da Verdade" (2004, Jonathan Demme).
Mais filme do ator, ele entrou no universo cinematográfico da Marvel como vice-presidente dos EUA em "Homem de Ferro 3" (2013). (Francisco Martins \ sapo.pt).
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