Após oito anos de ausência, Metallica rompe o silêncio com "Hardwired... to self-destruct", um álbum que marca seu regresso ao trash metal, no qual a banda norte-americana descarrega toda a sua "fúria".
"Somos quatro homens furiosos", disse o guitarrista Kirk Hammet. "Estas canções foram escritas com muita fúria, muita agressividade", explicou o músico californiano durante uma visita a Paris.
A primeira faixa do disco, "Hardwired", dá tom ao álbum de 12 músicas, que chegou às lojas esta sexta-feira, 18 de novembro. Esta música, ultrarrápida, sem concessões e com uma letra decadente - "Estamos realmente na m**** (...) programados para a auto-destruição" - lembra o primeiro álbum dos Metallica, "Kill'Em all" (1983).
Quanto ao título do novo álbum é uma "declaração sobre a condição humana", afirmou Hammett. A segunda faixa, "Atlas Rise!", lembra "Master of Puppets" (1986), um dos hinos do heavy metal. Apesar de não ser tão épica como a anterior, a canção, com mais de seis minutos de duração, alterna com habilidade passagens cantadas, instrumentais e os famosos solos de guitarra de Hammett, fiel ao seu pedal wah-wah.
Na verdade, neste novo álbum, a banda diminui um pouco o ritmo em "Halo on Fire", uma canção na qual James Hetfield adota uma voz com mais matizes. Mas nada comparado a "Nothing Else Matters", o hit do "Black Album" (1991), o maior êxito comercial da banda, com 30 milhões de cópias vendidas. (FraM Martins\Sapo.pt).
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