Lançado
pela editora do Iphan, o livro integra as comemorações dos 400 anos
da fundação da cidade de Belém (PA), Brasil.
O
livro da arquiteta Dora Monteiro, é o resultado de três décadas de
estudos, que contou com a participação de outras pesquisadoras e o
apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan), pode ser conferido no livro Azulejaria em Belém do Pará -
Inventário – Arquitetura civil e religiosa – Século XVII ao XX.
Assinada por Dora Monteiro, Stella Brito e Thaís Sanjad, a
publicação lança uma visão ampla sobre a evolução da azulejaria
em Belém entre os séculos XVII e XX.
O
livro é uma forma de conscientização, para levantar uma estima a
um patrimônio que é de todos. Na cidade velha, há várias casas
que são tombadas, não por causa dos azulejos, mas por fazerem parte
do centro histórico da cidade, isso de certo modo ajuda na
conservação", afirmou a autora. A pesquisa incluiu apenas os
azulejos de fachada e no decorrer do estudo foram descobertos cerca
de 280 padrões de azulejos diferentes.
Ainda
De acordo com Dora, depois da independência do Brasil, com a
produção da borracha, a azulejaria de fachada em vários prédios
da cidade aumentou e os palacetes receberam azulejos internos.
Em
meados da década de 80, a pesquisadora, já com verbas da Diretoria
do Iphan em Belém, coordenou um grupo de jovens arquitetas, entre as
quais estava Stella Brito, para complementar o levantamento, que
incluía fotografar, medir e, quando possível, identificar a fábrica
de onde vinham os azulejos.
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