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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Azulejaria em Belém é tema de livro

Lançado pela editora do Iphan, o livro integra as comemorações dos 400 anos da fundação da cidade de Belém (PA), Brasil.

O livro da arquiteta Dora Monteiro, é o resultado de três décadas de estudos, que contou com a participação de outras pesquisadoras e o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pode ser conferido no livro Azulejaria em Belém do Pará - Inventário – Arquitetura civil e religiosa – Século XVII ao XX. Assinada por Dora Monteiro, Stella Brito e Thaís Sanjad, a publicação lança uma visão ampla sobre a evolução da azulejaria em Belém entre os séculos XVII e XX.

O livro é uma forma de conscientização, para levantar uma estima a um patrimônio que é de todos. Na cidade velha, há várias casas que são tombadas, não por causa dos azulejos, mas por fazerem parte do centro histórico da cidade, isso de certo modo ajuda na conservação", afirmou a autora. A pesquisa incluiu apenas os azulejos de fachada e no decorrer do estudo foram descobertos cerca de 280 padrões de azulejos diferentes.

Ainda De acordo com Dora, depois da independência do Brasil, com a produção da borracha, a azulejaria de fachada em vários prédios da cidade aumentou e os palacetes receberam azulejos internos. 

Em meados da década de 80, a pesquisadora, já com verbas da Diretoria do Iphan em Belém, coordenou um grupo de jovens arquitetas, entre as quais estava Stella Brito, para complementar o levantamento, que incluía fotografar, medir e, quando possível, identificar a fábrica de onde vinham os azulejos. 


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