“O Bom Gigante Amigo” um produto Steven Spielberg mal resolvido
“O Bom Gigante Amigo” tem roteiro de Melissa Mathison a partir do livro de Roald Dahl, Spielberg parece ter feito um filme exatamente como ele queria – o que não é bem um elogio.
Em outras palavras, não parece um filme feito para criança, pois tem um ritmo muito irregular, uma narrativa pra lá de enfadonha além da longa duração. Ou seja, quase uma intervenção militar com apoio do ex-presidente\ator de Ronald Reagan. Isso não é uma boa ideia para colocar em uma fábula.
mark Rylance, interpreta o personagem-título, chamado somente de BGA. Estamos falando de um gigante encontrado por uma órfã Sophie, que, primeiro, teme servir de primeira refeição dele, porém, depois descobre que é uma criatura amigável que via de regra é hostilizado pelos seus exatamente porque não se alimenta de criancinhas. Isso é só a primeira parte do filme, o que acaba impondo altos e baixos em sua estrutura, criando um clímax falso antes da metade. A partir de então, só se sucedem anticlímax e um efeito soporífero.
Rebecca Hall |
O elemento emocional, o que realmente fez milhões chorarem e torcerem para que E.T. conseguisse voltar para casa, não encontra eco neste “O Bom Gigante Amigo". Nem tão pouco a personagem Sophie, nem BGA são capazes de despertar alguma empatia - mesmo com as boas performances de ambos. Existe semelhanças com E. T. não apenas a mesma roteirista, mas fica nisso mesmo. No elenco, Rebecca Hall, Bill Hader, Jemaine Clement, Mark Rylance e Ruby Barnhill. ***
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