Comédia nacional “Entre Idas e Vindas” não encontra tom de seu humor além de colocar Alice Braga no ostracismo.
José Eduardo Belmonte apresenta seu mais recente trabalho " Entre Idas e Vindas”, que busca um meio-termo: cinema quase autoral mas com um olho em um público maior - que o gênero costuma atrair . Protagonizado por Ingrid Guimarães e Fábio Assunção, a comédia lida com a gramática das comédias mais românticas.
Em alguns momentos até que o longa vai bem, mas, ao todo não se sai bem nem de um lado nem de outro. Como comédia, não é tão engraçado; não encontra seu timing. Dispara meia dúzia de piadas um tanto machistas pelo meio do caminho. Também não tem muito a dizer Como drama, ou sobre o amor ou a condição humana. É um apanhado de situações um tanto desconexas.
Ingrid é Amanda interpreta a coordenadora de uma central de telemarketing que sai de viagem com três colegas, quando uma delas pensa se realmente vai casar ou cancelar a cerimônia. Sandra (Alice Braga - totalmente apagada ), uma moça atormentada pela infidelidade do noivo. Rosanne Mulholland, a presença mais convincente no filme. Já Cillie, (Caroline Abras) perdendo tempo em um papel que é uma espécie de alívio cômico. As duas viajam de sua cidade rumo a São Paulo num motorhome.
No meio do caminho, dão carona para Afonso (Assunção) e seu filho pequeno (João Assunção, filho de Fábio). “Entre Idas e Vindas tem roteiro assinado por Belmonte e Claudia Jouvin, ” é um filme que se perde nas boas intenções, tentaivas. Mas, como que vive de tentaivas é o diabo, Belmonte precisa retornar com outro longa, e reafirmar sua qualidade. **
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