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quinta-feira, 21 de julho de 2016

“Entre Idas e Vindas” Alice Braga no ostracismo

Comédia nacional “Entre Idas e Vindas” não encontra tom de seu humor além de colocar Alice Braga no ostracismo. 

 José Eduardo Belmonte apresenta seu mais recente trabalho " Entre Idas e Vindas”, que busca um  meio-termo: cinema quase autoral mas com um olho em um público maior -  que o gênero costuma atrair .  Protagonizado por  Ingrid Guimarães e Fábio Assunção, a comédia lida  com a gramática das comédias mais românticas.

Em alguns momentos até que o  longa vai bem, mas, ao todo não se sai bem nem de um lado nem de outro.  Como comédia, não é tão  engraçado; não encontra seu timing.  Dispara meia dúzia de piadas um tanto machistas pelo meio do caminho.  Também não tem muito a dizer Como drama,  ou sobre o amor ou a condição humana. É um apanhado de situações um tanto desconexas.

Ingrid é Amanda interpreta a coordenadora de uma central de telemarketing que sai de viagem com três colegas, quando uma delas pensa se realmente vai casar ou cancelar a cerimônia.  Sandra (Alice Braga - totalmente apagada ), uma moça atormentada pela infidelidade do noivo.  Rosanne Mulholland, a presença mais convincente no filme. Já  Cillie, (Caroline Abras) perdendo tempo em um papel que é uma espécie de alívio cômico. As duas  viajam de sua cidade rumo a São Paulo num motorhome.

No meio do caminho, dão carona para Afonso (Assunção) e seu filho pequeno  (João Assunção, filho de Fábio).  “Entre Idas e Vindas tem roteiro assinado por  Belmonte e Claudia Jouvin, ” é um filme que se perde nas boas  intenções, tentaivas. Mas, como que vive de tentaivas é  o diabo, Belmonte precisa retornar com outro longa, e reafirmar sua qualidade.  **

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