“Memórias Secretas”, traz o astro Christopher Plummer em atuação exemplar, busca vingança contra carrasco do Holocausto. O não menos astro hollywoodiano Martin Landau, insuperável também.
Trabalhando com o tema comum ao diretor, assim como a questão da culpa, “Memórias Secretas”, estrelado por Christopher Plummer, tem como premissa uma vingança pessoal levada a extremos, com o Holocausto como pano de fundo. Mais um assunto caro ao canadense, filho de pais armênios, que abordou o genocídio sofrido pelo seu povo pelo então Império Turco-Otomano, durante a 1ª Guerra Mundial, em “Ararat”.
Christopher Plummer, vencedor do Oscar por “Toda Forma de Amor”, encarna Zev Guttman, um senhor que, já em seus 90 anos, sofre com uma grave demência – provavelmente, Alzheimer – que o faz esquecer detalhes e passagens de sua vida, mas a tatuagem com seu número de prisioneiro de um campo de concentração lhe serve de lembrete sobre seu passado.
Após a morte da mulher, o imigrante alemão, que foi para os Estados Unidos, foge do asilo, com a ajuda de um colega judeu, em busca de vingança contra um algoz em comum.
Mais debilitado fisicamente do que o amigo, Max Rosenbaum (Martin Landau), que também passou pelas mãos do mesmo carrasco de Auschwitz, lhe deixa instruções por cartas do plano que elaboraram para encontrar o oficial nazista que fugiu para a América do Norte usando o nome de uma de suas vítimas – existem quatro “Rudy Kurlander” nos EUA e Canadá, e um deles é interpretado por Bruno Ganz, curiosamente o Adolf de “A Queda! As Últimas Horas de Hitler”.
(FM\DS).
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