A película “Mente
Criminosa”, de Ariel Vromen, inicia com a ideia que pede um pouco
de boa vontade do público. Ou seja, as informações do cérebro de um homem
morto até podem ser transplantadas para o de outra pessoa mas, desde que ele
tenha o órgão perfeito para esse tipo de procedimento. Traduzindo, que certo defeito que permita a operação e lembrança das memórias.


A ideia não é de todo ruim para um suspense, mas tudo se complica
quando o diretor e os roteiristas Douglas Cook e David Weisberg
preferem fazer um filme de ação.
Ryan
Reynolds interpreta Bill Pope, um agente de campo da CIA que está envolvido
na investigação de uma conspiração de ordem global, quando é
torturado até a mesmo morte por um anarcoindustrial espanhol Xavier
Heimdahl, papel de Jordi Molla. Pope era a única pessoa que detinha uma gama de informações bem relevantes ao ponto de desvendar o caso, seu chefe
Quaker Wells - Gary Oldman - recorre ao neurocirurgião Dr. Franks, magistralmente vivido por Tommy Lee Jones, detentor de uma técnica revolucionária que
permite o transplante de informações.
O único receptor em vista é Jericho Stewart *Kevin
Costner*, em papel recusado pelo não menos astro Nicolas Cage. Stewart é um preso com uma ficha histórica longa, além de extremamente violento. O comportamento é
explicado por causa de sua incapacidade de sentir empatia, isso graças a um dano
ocorrido em seu cérebro quando era criança.
Jericho Stewart, entretanto, recebe não apenas as informações relevantes para resolver
o seu caso, que inclui uma ligação com um hacker internacional, chamado apenas de 'O Holandês, personagem de Michael Pitt, sendo que a localização
era conhecida somente por agente falecido. Assim, a partir daí, “Mentes Criminosas” é uma sucessão de tiroteios e correrias (até parece as ruas do Brasil - especialmente Rio de Janeiro), transformando Jericho Stewart de um homem extremamente violento
num pai de família cordato e sentimental.
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