Morgan Freeman estreia Na série "The Story of God" (A história de Deus) para National Geographic Canal, e acredita que a religião foi utilizada para "justificar os piores genocídios" da história e argumenta que "matar em nome de Deus não exime de culpa".
| Foto: Cindy Ord |
NOVA IORQUE - O experiente ator, que não fora criado em um entorno religioso, disse que a série que acaba de gravar chega em um momento que a religião "está mais presente do que nunca no mundo todo".
Mr. Freeman apontou que pessoalmente "crê" de algum modo em Deus, mas considera que a pergunta mais interessante não é a sobre sua existência, e sim "que relação você tem com esse Deus?".
"Essa pergunta é a verdadeira luta durante toda a vida, principalmente quando se chega a uma certa idade", afirmou o ator, que já foi Deus no cinema, no filme ("Todo Poderoso", de 2003).
Na série "The Story of God", o ator percorre sete países no mundo todo - Israel, Vaticano, Índia, Mongólia, Egito, Guatemala e Estados Unidos - em busca de respostas para as grandes dúvidas da vida. Morgan Freeman revelou ter "ficado com vontade" de conhecer o papa Francisco, que não pôde recebê-lo. "Mas pude falar com os cientistas da Academia Papal de Ciência e gostei da sua teoria, de que o Big Bang existiu, mas não pode explicar por si mesmo a criação", disse à Agência EFE.
Além de Freeman, a produção contou com a colaboração de Lori McReary, conselheira delegada da produtora Revelations Entertainment, responsável por "Invictus", e de James Younger, documentarista e cientista.
A série é composta por seis episódios: "Afterlife" (A vida depois da morte), "End of Days" (O fim dos tempos), "Creation" (Criação), "Who is God?" (Quem é Deus?), "Evil" (Demônio) e "Miracles" (Milagres).
Morgan Freeman, 78 anos, já participou de mais de 110 filmes, entre eles "Seven", "Conduzindo Miss Daisy" e "Um Sonho de Liberdade", ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante em 2004 por "Menina de Ouro". Ele também estrelará em 2016 os filmes "Truque de Mestre 2", "Going in Style", "Cold Warriors", assim como a nova versão do clássico "Ben-Hur".
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