Apesar de ser boa atriz Maria Della Costa trazia consigo um ranço de antipatia fora dos sets. Della Costa começou como manequim da Casa Canadá.
Morreu às 16h30 deste sábado (24) a atriz gaúcha Maria Della Costa, aos 89 anos. Ela estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, e teve um edema pulmonar agudo. O velório da atriz será realizado neste domingo (25) no Teatro Municipal do Rio. O horário ainda não foi confirmado. Maria não tinha filhos.
Della Costa foi um dos grandes nomes do teatro brasileiro apesar de toda sua antipatia, uma mulher nojenta. Iniciou a carreira iniciada aos 18 anos, em 1944, ela interpretou papeis em obras como Anjo Negro, de Nelson Rodrigues, Prostituta Respeitosa, de Sartre, Ralé, de Gorki, O Canto da Cotovia, de Anouilh, Com a Pulga Atrás da Orelha, de Feydeau, Mirandolina, de Goldoni, A Casa de Bernarda Alda, de Lorca, A Rosa Tatuada, de Tennessee Willians, Moral em Concordata, de Abilio Pereira de Almeida, A Alma Boa de Se-Tsuan, de Brecht, Gimba, de Guarnieri, O Marido vai à Caça, de Feydeau, Depois da Queda, de Arthur Miller, As Alegres Comadres de Windsor, de Shakespeare, entre outras participações memoráveis.
Sandro Poloni, seu amor
Ao lado de seu segundo marido, Sandro Polloni, um amor para toda a vida, ela fundou em 1948 o Teatro Popular de Arte, no Rio de Janeiro, origem da Companhia Maria Della Costa, sediada em São Paulo, que se tornou, com a inauguração da própria casa de espetáculos em 1954, uma referência preciosa do bom teatro no Brasil. Para estruturar a companhia, o casal trouxe da Itália um dos maiores encenadores do palco nacional, Gianni Ratto. Na televisão, interpretou papéis nas novelas Beto Rockfeller, na TV Tupy e Estúpido Cupido, na Rede Globo.
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