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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Christoph Waltz e Matt Damon em “O Teorema Zero”

Terry Gilliam integrante do grupo britânico Monty Python, volta a buscar as razões para a existência 30 anos depois do clássico “O Sentido da Vida”, co-dirigido e estrelado por ele em 1983 e que volta a cartaz em São Paulo também nesta quinta-feira,10.
Christoph Waltz 

 “O Teorema Zero”, é o novo filme de Terry Gilliam, que tem muito mais a ver com sua expressiva carreira solo do que com o humor escrachado do grupo que o tornou conhecido. O currículo de Gilliam inclue os cultuados filmes “Brazil – O Filme” (1985), “Os Doze Macacos” (1995) e “Medo e Delírio em Las Vegas” (1998), Gilliam surpreende como autor visual, muitas vezes exagerado e tendendo a bizarrices, mas sem perder o senso de ritmo ou uma sólida narrativa. 

Qualidades, enfim, que demonstrou em seu trabalhos no Monty Python “O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus” (2009), e que vem apurando durante as últimas décadas. Nesta nova empreitada, estrelada por Christoph Waltz e Matt Damon ele volta a situar o espectador em um futuro estilizado, de uma modernidade retrô. 

Na história, Qohen Leth, vivido por Waltz, um especialista em arquitetura de informação, cujo trabalho incessante é construir e desconstruir as bases em que ela se agrupa, contratado pela figura misteriosa da Administração, papel de Matt Damon. Enterrado até as orelhas em algoritmos, recluso e ápatico sua única preocupação é atender a um telefonema que, mais tarde se entende, vai lhe explicar o seu propósito de vida. Não deixa de ser uma película interessante; tem a grife do integrante do Monty Python. 

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