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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Exposição "Zero", sobre o grupo artístico alemão

Mostra faz retrospectiva sobre movimento artístico de vanguarda criado na Alemanha

SÃO PAULO (SP) BRASIL - Está em cartaz na Pinacoteca do Estado a exposição "Zero", sobre o grupo artístico homônimo alemão, criado em 1957 - época que a Alemanha saiu derrotada da II Guerra Mundial. Tal movimento refletia, naquele momento, o desejo de reconstrução vivido no país. O Zero é considerado, até hoje, um dos mais importantes movimentos das décadas de 1950 e 1960, ao lado da Pop Art e do Novo Realismo francês.

A exposição é inédita e vai até 15 junho. Há obras de artistas europeus e latinos que integraram o grupo ou que de alguma forma se aproximaram do movimento. Dentre eles estão nomes como o do idealizador Otto Piene, e de Yves Klein, Piero Manzoni, Enrico Castellani, Lucio Fontana, Hans Haacke e Jesús Rafael Soto, além dos brasileiros Abraham Palatnik e Lygia Clark.

Os artistas do movimento Zero buscavam utilizar em suas obras novas técnicas de criação e materiais. A ideia era "rearmonizar" as relações entre ser humano e natureza. O grupo é conhecido por fazer uso de espelhos, jogos de luz e optar por cores minimalistas. Também eram feitos nas telas cortes e rupturas, além de serem integrados às obras itens como pregos, rolhas, algodão, esponjas e outros materiais cotidianos. Obras em relevo ou interativas também são presentes no movimento.

SERVIÇO

Exposição Zero
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Praça da Luz, 02 - Luz)
Tel. 11 3324-1000
Até 15 de junho. Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h.
Às quintas até às 22h.
Grátis às quintas, após às 17h e sábados o dia todo.
R$ 6,00 inteira.

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