Estreia nacional com vocação de filme de propaganda turística escancarada realça o baixo talento de 'atores' brasileiros.
RIO DE JANEIRO - BRASIL - "S.O.S. Mulheres ao Mar" é uma comédia e o segundo filme brasileiro ambientado num cruzeiro internacional em menos de seis meses, algo a se prestar muita atenção. Na cola de "Meu Passado Me Condena", "S.O.S. Mulheres ao Mar", que estreia na quinta-feira, 20,usa como locação uma viagem à Europa em um transatlântico. A trama não passa de mera desculpa para essa longa propaganda de viagens de navio.
Giovanna Antonelli interpreta uma moça que trabalha como tradutora de legendas de filmes pornográficos e é trocada por Beatriz weber, uma atriz de novelas interpretada por Emannuele Araújo. Quando descobre que Eduardo (Marcelo Airoldi) e Beatriz vão embarcar em um cruzeiro, viagem em destaque na capa de uma revista -, Adriana, personagem de Giovanna Antonelli, resolve que também fará a viagem.
E assim segue, um roteiro galgado em coisas óbvias. Na viagem Adriana conhece um cara bem interessante, André - vivido por Reynaldo Gianecchini. Entretanto, devido uma série de mal-entendidos, a faz pensar que ele é gay (Será !). Entretanto, nas palavras dela, seu novo "amiguxo" recebe guarida.
Fica bem claro que ninguém está se interessando por nada a não ser o que está em jogo: a propaganda do que pode ter de bom em um cruzeiro em alto mar.Não adiantam as trapalhadas ou choradeiras de Adriana , quando se descobre que não há apenas um cassino, mas também uma casa de shows e um buffet no navio ou que há atividades de todos os tipos para que ninguém fique entediado. Os atores funcionam como uma espécie de acessórios nas dependêncais do navio, mas que tiram o melhor daquilo que seus personagens, prá lá de estereotipados têm a oferecer. (FraM Martins).
Nenhum comentário:
Postar um comentário