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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Folclore: Principais autos RN

Conheça um pouco do rico folclore e autos de Rio Grande do norte, Brasil 

Boi de Reis: É o tradicional Bumba Boi. Joaquim Augusto da Silva, conhecido como Joaquim Basileu, é o Mestre, Amo do Boi de Reis de Natal. Natural de Monte Alegre, descendente de uma família que sempre brincou "Os Reis". Aos quatorze anos era galante e aos vinte, "Mestre de Reis". A primeira apresentação do ano é realizada diante de uma igreja para que todos os brincantes sejam abençoados por Deus. A seguir, apresentam-se em palanques ou residências, quando são chamados.

Boi Calemba: Pertence ao ciclo natalino. Folguedo de praia e sertão, com auditórios certos, entusiásticos e fiéis. Não há modelo fixo para o Auto.

Fandango: A grande influência Portuguesa pode ser sentida nos passos das danças e expressões contidas nas Jornadas. O enredo desse evento grita em torno de um navio perdido no mar por 7 anos e um dia, correndo a tripulação perigo de incêndio, calmaria e tempestade.

Lapinha e Pastoril: A lapinha ou presépio, dança religiosa, existe no Brasil desde o início da colonização. O elenco é formado por mocinhas que entoam jornadas das mais diversas procedências, em louvor ao Messias. O pastoril, seu primo profano, veio muito depois, no século passado. Cantos, louvações, lôas, entoadas diante do presépio na noite de Natal, aguardando-se a Missa do Galo. O repertório é um misto de cantos religiosos e profanos. Esse Auto simboliza o nascimento de Jesus. Os autos citados eram representados outrora durante as festas do fim do ano e começo do Ano-Novo.

Caboclinhos: Representados durante os dias de carnaval, com os integrantes fantasiados de índios estilizados e que já teve outrora seu núcleo dramático, com a morte e ressurreição do filho do cacique.

Principais danças

Araruna: O Araruna, Sociedade de Danças Antigas e Semidesaparecidas, existe em Natal, desde 1956, e representa um repertório coreográfico de danças folclóricas ou folclorizadas.

Coco, Bambelô, Maneiro-Pau: São danças de roda em que não há qualquer enredo dramatizado, das quais o publico pode participar, já que não é exigida uma indumentária padronizada, ao contrário dos autos. O coco-de-roda e o coco de zambê, o bambelô, ainda hoje existe em algumas praias. O maneiro-pau é característico da região serrana do alto oeste do Rio Grande do Norte.

Espontão: Dança característica da festa dos negros, na região do Seridó, durante a coroação de reis e rainhas, na Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Caicó, Parelhas e Jardim do Seridó. É privativa dos homens e se assemelha a um bailado guerreiro.

Bambelô: Samba, côco de roda, danças em círculo cantadas e acompanhadas de instrumentos de percussão (batuque), fazendo os bailarinos, no máximo de 02, figurarem no centro da roda.

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