Margot Fonteyn, conheça a história da bailarina que tramou a derrubada do governo do Panamá,
Foi uma das tentativas de golpe de Estado mais estranhas da história, descrita por alguns diplomatas como uma "comédia atrapalhada". E no centro de tudo estava uma famosa bailarina e seu marido panamenho, tentando derrubar o governo do pequeno país na América Central. A história é agora recapitulada por uma amiga do casal, a ex-modelo britânica Judy Tatham, hoje com 87 anos e vivendo na Itália. Em uma rara entrevista sobre o tema, ela relembrou os detalhes do caso ao programa Witness, da BBC.
O ano era 1959 e a bailarina britânica Margot Fonteyn era casada com o panamenho Ricardo 'Tito' Arias. Filho de um ex-presidente do Panamá, ele fazia parte de uma família liberal que se opunha ao regime autoritário do então presidente Ernesto de La Guardia. "Margot achava que o marido ia virar presidente e que ela seria a rainha do Panamá", diz Judy. "O papel dela era romântico; e o meu era de ajudar uma amiga."
Camisas verdesNum dia de abril daquele ano, as duas amigas e Ricardo tomavam café da manhã em Nova York quando a bailarina fez um estranho pedido. "Você pode me conseguir umas camisas?", Margot perguntou à modelo, dizendo que queria as roupas em tamanho pequeno, médio e grande. A conversa foi ficando mais estranha. "Preciso de 500 camisas verdes", prosseguiu a bailarina, acrescentando que precisava também de braçadeiras que pudessem ser usadas sobre as camisas.Margot morreu em 1991, aos 71 anos. A bailarina morreu de câncer em 1991, aos 71 anos. (Francisco Martins / BBC Brasil).
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