Morre o poeta alagoano Lêdo Ivo, aos 88 anos, na madrugada deste domingo,23, na cidade de Sevilha, Espanha, onde passaria o Natal
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| Foto: Fernando Rabelo/Folhapress |
O poeta brasileiro de Alagoas, Lêdo Ivo, morreu na madrugada deste domingo,23, na cidade de Sevilha. Poeta, jornalista, romancista e ensaísta, nasceu em Maceió em 1924, sentiu-se mal enquanto fazia uma refeição em um restaurante e decidiu retornar ao seu hotel, lá recebeu atendimento médico, mas morreu antes de chegar ao hospital.
As causas ainda não foram reveladas, explicou a sobrinha do escritor, Laudicéia Eurídice Ivo. Provavelmente seu corpo será cremado na Espanha e suas cinzas trazidas para o Brasil. 'Em relação às homenagens, familiares e amigos estão se mobilizando para fazer uma missa no Rio de Janeiro e em Maceió', acrescentou a sobrinha de Lêdo Ivo.
Lêdo Ivo tem obras de vital importância como de 'Ninho de Cobras' e 'A Noite Misteriosa'. Escritor pertencia ao quadro da Academia Brasileira de Letras desde 1986.
O poeta é uma personalidade simbólica na sociedade, apresenta uma vitalidade e um discurso apaixonado de fazer inveja até aos mais jovens. Principalmente, ele pertence à Geração de 45, um grupo de escritores que se mostrava contrário ao modernismo de 1922. Esse movimento literário contava com João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, Rubem Braga, Clarice Lispector, entre outros.
"Nasci poeta e entendo que o mundo se divide entre os poetas, formados por literatos, arquitetos, pintores, dançarinos e músicos, e os que não têm voz. Esses são os poetas que dão voz e música para os que não têm", argumentou o autor de "As Imaginações", "Rumor da Noite" e "Ode e Elegia", vencedor do prêmio de Poesia da ABL.
Perfil completo do poeta em FM Cultura:
http://fmcultura.blogspot.com/search/label/atualidades%20culturais
O poeta é uma personalidade simbólica na sociedade, apresenta uma vitalidade e um discurso apaixonado de fazer inveja até aos mais jovens. Principalmente, ele pertence à Geração de 45, um grupo de escritores que se mostrava contrário ao modernismo de 1922. Esse movimento literário contava com João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, Rubem Braga, Clarice Lispector, entre outros.
"Nasci poeta e entendo que o mundo se divide entre os poetas, formados por literatos, arquitetos, pintores, dançarinos e músicos, e os que não têm voz. Esses são os poetas que dão voz e música para os que não têm", argumentou o autor de "As Imaginações", "Rumor da Noite" e "Ode e Elegia", vencedor do prêmio de Poesia da ABL.
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