Ouvimos o 37º álbum do roqueiro canadense disco de estúdio com vitalidade de um juvenil e rara qualidade na música atual
O disco duplo tem duração de 88 minutos, é o primeiro em nove anos ao lado da lendária banda Crazy Horse. Somente quem tem sangue nas veias e muita estrada de carreira para começar tudo de forma nova, com extensa jam session de quas e28 minutos, estamos citando Neil Young, 67 anos, com pique total com os velhos camardas do Crazy Horse e atravessar países com uma guitarra nas costas. É assim que ele quer, e faz questão de ser.
Ao lado do Crazy Horse fez discos memoráveis como Everybody Knows This Is Nowhere, Tonight’s the Night e Zuma. Billy Talbot, Ralph Molina e Frank “Poncho” Sampedro cumprimiram mais esta façanha com o amigo Neil Young. Driftin’ Back, é quase uma epopeia de meia hora feita para ser o carro-chefe da campanha contra a baixa qualidade dos arquivos MP3 e do declínio nas vendas.
O disco tem rocks maravilhosos como Old Black, onde Young usa sua famosa Gibson Les Paul Goldtop fabricada em 1953, que transmite tudo o que ele que dizer em termos sonoros. A guitarra de estimação é levada ao limite máximo, e um pouco mais, escute por exemplo Ramada Inn e Walk Like A Giant, ambas com espantosos 16 minutos. Apesar das longas músicas, sobrou um espaço para trechos autobiográficos, para voltar ao passado lotado por suas histórias de carrões, brinquedos ferroviários e Cadillac e Buick. Simplesmente, um disco fenomenal deste gigante dos anos 60 que se reinventa em cada obra musical. (Francisco Martins).
Mais sobre Martins: www.jornalistafranciscomartins.blogspot.com
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