Com o advento do vídeo cassete, o cinema pornô, e especialmente, o conglomerado de saletas em shopping center - em nome da segurança -, levaram os cinemas de rua à falência em primeira etapa, e na segunda, a meros difusores da pornografia. Talvez as alternativas acima nem passem de desculpas. Mas, as salas foram-se com o vento.
Outro destino dos cinemas da região central, os templos evangélicos, nada mais do que uma sucursal da casa da moeda tendo Jesus Cristo como sócio minoritário.
Poucos tiveram a sorte de voltar a exibir arte, cultura. Sem dúvida, a insegurança dos frequentadores na região central colaborou muito também; a Broadway paulistana uma falácia do então secretário de cultura Marcos Mendonça entre outras, fizeram do centro da cidade uma via condenada apesar das igreja que permeiam a região.
Esta sina chegou também ao Cine Barão, localizado na Galeria Barão, rua Barão de Itapetininga, 255. O cinema de propriedade da empresa Haway, foi inaugurado em 1955 e funcionou até meados dos 90. Sala confortável, tela esplendorosa, com projeto dos conceituados arquitetos Oscar Niemeyer e Carlos Lemos começou a ser construido em 1951.
A AgênciaFM entrou com autorização dos reformadores da sala, nesta quinta-feira,29 \11, para registrar a nova etapa do antigo cinema.
O cinema que anteriormente fora bingo, está em plena reforma, e até que a sorte lhe sorriu. Um destino mais dígno se aproxima do extinto Cine Barão.
O local está sendo reformado e será um anfiteatro para colação de grau e eventos da Faculdade Uniesp, com unidade na rua Conselheiro Crispiniano, centro da cidade. (Texto e fotos por Francisco Martins: reprodução somente com autorização. ( www.jornalistafranciscomartins.blogspot.com ).
O local está sendo reformado e será um anfiteatro para colação de grau e eventos da Faculdade Uniesp, com unidade na rua Conselheiro Crispiniano, centro da cidade. (Texto e fotos por Francisco Martins: reprodução somente com autorização. ( www.jornalistafranciscomartins.blogspot.com ).
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