Para marcar seus 185 anos, comemorados no último dia 15, o Observatório Nacional, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (ON/MCTI), preparou uma intensa programação de atividades.
No primeiro dia, durante a solenidade oficial, o Coral ON-MAST encantou a plateia com a apresentação de dez músicas, seguido da abertura da exposição “A Grande Luneta Equatorial – 90 anos de história”, montada dentro da cúpula do observatório. A emoção marcou, na quarta-feira, 17, a homenagem aos ex-diretores do Instituto, quando foi outorgado o título de pesquisador emérito ao pesquisador Jorge Ramiro de La Reza. Em seguida, o professor José Antônio de Freitas Pacheco, ex-diretor do ON e pesquisador do Observatório da Côte d’Azur/França, proferiu a palestra “Erupções gama: os eventos mais violentos do universo”.
Atuação
Fundado pelo Imperador D. Pedro I em 15 de outubro de 1827, o ON é uma das mais antigas instituições dedicadas à ciência no Brasil. No campus que ocupa, desde a década de 1920, em São Cristóvão (RJ), o observatório preserva seu patrimônio histórico e mantém modernas instalações de pesquisa, dotadas de equipamentos de última geração que acompanham a evolução tecnológica de suas áreas.
Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atua em três grandes áreas de conhecimento — astronomia, geofísica e metrologia em tempo e frequência — nas quais realiza pesquisa, desenvolvimento e inovação, com reconhecimento nacional e projeção internacional. Suas atividades incluem a formação de pesquisadores em cursos de pós-graduação, a geração, conservação e disseminação da hora legal brasileira – popularmente conhecida como “Horário de Brasília” – e a divulgação do conhecimento produzido através de atividades especializadas.
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