LISBOA, PORTUGAL - Depois de quatro anos longe das filmagens, o diretro russo Alexandr Sokurov vencedor de o Leão de Ouro em Veneza em 2011, em sua livre adaptação de "Fausto", a belíssima obra do escritor alemão Johan Wolfgang Goethe, que conta a lenda de um homem da ciência que vende sua alma ao diabo em troca de experiências extraordinárias. Explorado de forma extendida por Sokurov.
Não pense que será algo de fácil identificalção, não é fácil enxergar a conexão de Fausto com líderes políticos notórios.
O diretor mostra quase que uma recusou, em várias vezes a fornecer pistas sobre tal assunto. Em linhas gerais, pode-se identificar forte ligação com a ideia de decadência e ilusão que Sokurov sabe colocar muito bem como indissociáveis do poder. Pode-se também identificar facilmente neste seu Fausto, vivido pelo ator de TV, o alemão Johannes Zeiler, um cara disposto a trocar sua alma por uma migalha que seja de poder.
O contexto da obra original foi mudada por Sokurov, mostra um Fausto à disposição de debater com o diabo, em interpretação rica e sufocante de Anton Adasinsky. Aqui, Fausto, é um alquimista e cientista louco para obter alguns trocados e que acaba, na casa de penhores do demônio Muller. A natureza de Muller é identificada por Fausto, que recusa todos os objetos que este lhe oferece para penhora, entretanto, o atrai para um passeio por uma cidade, sendo que, ao final do passeio Fausto terá cometido um assassinato sem motivo aparente, do jovem soldado Valentin, vivdo por Florian Brückner.
O elenco de Fausto tem Isolda Dychauk, uma espécie de combustão, que exerce o controle do diabo sobre Fausto, e não demora a obter o que deseja, a alma do cientista Fausto.
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