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terça-feira, 1 de maio de 2012

Vida de Natascha Kampusch chegará à telona

Filme sobre austríaca mantida cativa por oito anos chega às telas em 2013. Austríaca colaborou com roteiro de filme sobre seu calvário.

Natascha Kampusch


VIENA - Um longa metragem inspirado na história da jovem austríaca sequestrada na infância e mantida cativa por oito anos deve começar a ser filmado em maio e sua estréia está prevista para 2013.





A produção sobre a história de Natascha Kampusch, que foi sequestrada por um pedófilo quando tinha dez anos de idade, tem como título provisório 3096, o número de dias que ela permaneceu em cativeiro, presa por seu sequestrador, Wolfgang Priklopil, até que conseguiu fugir, aos 18 anos de idade, em 2006.

Natascha Kampusch foi sequestrada em 1998, quando estava a caminho da escola. Ela conseguiu fugir em agosto de 2006. Ao saber que a polícia estava em seu encalço, o sequestrador Prikopil se matou ao se jogar diante de um trem. Natascha recebeu apoio psicológico após ter sido encontrada pelas autoridades austríacas e, incialmente, falava com simpatia sobre seu sequestrador.

Ambiente claustrofóbicoPouco depois, passou a apresentar um programa de entrevistas na TV austríaca e se tornou uma celebridade nacional. Em 2010, ela lançou um livro relatando o seu drama. A equipe de produção de 3096 é a mesma do filme de 2007 A Queda - Os Últimos Dias de Hitler. A versão inicial do roteiro foi assinada por Bernd Eichinger, autor do roteiro de A Queda e é inspirada nas várias entrevistas que ele realizou com Natascha até pouco antes de morrer, em 2011.

De acordo com os realizadores do filme, ele cobrirá todas as fases do calvário de Natascha. Eles afirmam que o longa não evitará o tema dos abusos sexuais que ela sofreu nas mão do homem que a manteve cativa.
A produção vai procurar reproduzir o claustrofóbico ambiente em que a jovem viveu por oito anos, criando uma réplica fiel em estúdio de sua cela de dois por três metros no porão da residência de Prikopil. (AgênciaFM / http://www.bbc.co.uk/ )

Um comentário:

Anônimo disse...

Ele pagou o preço por isso enquanto no Brasil tudo continua a terminar em pizza.
Jairo Sobrinho Cambé/PR