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sexta-feira, 23 de março de 2012

“A Copa 2014" saiba mais

“A Copa já está, efetivamente, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico, turístico, científico, tecnológico
Ministro Aldo Rebelo


O Programa Bom Dia, Ministro desta quinta-feira (22), entrevistou o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que fez um balanço sobre as obras nos estádios da Copa do Mundo, a tramitação da Lei Geral da Copa e o programa Bolsa-Atleta. Leia abaixo trechos da entrevista, editada pelo Em Questão.


Copa

A Copa do Mundo já está, efetivamente, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico, turístico, científico, tecnológico. São milhares de empregos, não apenas nos estádios que estão sendo construídos, milhares de empregos nas cidades que podem acolher a pré-temporada das seleções, milhares de empregos de engenheiros, estágios para estudantes de engenharia nas obras de infraestrutura urbana que estão sendo construídas em todo o Brasil. A Copa do Mundo gerará em torno de 300 mil empregos temporários, mais de 300 mil empregos permanentes e acrescentará ao crescimento da economia brasileira um percentual médio de 0,4% até o ano de 2019. Entre 3,5 bilhões e 4 bilhões de telespectadores, durante o mês da Copa do Mundo, estarão ligados diretamente no Brasil; centenas de milhares de turistas fotografando, filmando, transmitindo imagens das nossas capitais e do nosso País para os seus familiares, para os amigos em todo o mundo.


Estádios

O governo acompanha o cumprimento de toda a legislação do País, não apenas a relacionada com o direito do trabalho, a legislação ambiental, a legislação de segurança. Toda essa legislação tem relação com o interesse, com a fiscalização, mais do que o governo, a que o estado brasileiro faz em todas as obras, inclusive nas obras de infraestrutura para a Copa do Mundo. Os atrasos, quando acontecem nessas obras são, estatisticamente, insignificantes. Os agentes importantes, o governo federal, os governos estaduais, as prefeituras, a própria Fifa e o Comitê Organizador Local, todos estão empenhados no mesmo sentido, no mesmo objetivo. A Copa do Mundo, perto do que já fez o Brasil, não é a obra nem mais complicada, nem mais difícil.


Lei Geral da Copa

A Lei Geral da Copa configura compromissos, obrigações que o Brasil assumiu, assumidos por todos os países que sediaram a Copa - África do Sul, Alemanha, Japão, Coreia, França, Estados Unidos. E também pelos países que sediarão a Copa do Mundo depois do Brasil, no caso a Rússia e o Catar. O Brasil transformou esses compromissos num Projeto de Lei, enviou ao Congresso, com essas garantias, e no Congresso, naturalmente, foi submetido a um processo de discussão. No caso da Lei Geral da Copa não há propriamente polêmica em torno do conteúdo, a não ser uma interpretação sobre o significado da suspensão do Estatuto do Torcedor para a permissão de venda de bebida dentro dos estádios.

Álcool nos estádios

Todos os países que se candidataram à Copa do Mundo assinaram esse compromisso. Antes do Brasil, assinaram e cumpriram: Alemanha, Estados Unidos, França, Japão, Coreia, África do Sul. E os próximos que sediarão a copa: Rússia, Catar, também assinaram esses compromissos de permitir, durante esses eventos, dentro dos estádios, de forma controlada, a venda de bebidas. O governo enviou esse projeto suspendendo durante esse período uma lei proibindo essa venda nos estádios. Se é um evento internacional, as regras são regras internacionais que todos os países acolhem, se desejarem, ou abrirão mão do evento, o que também é normal. O Brasil não tem como contornar um compromisso que assinou com outros países.

Bolsa-Atleta

Já ampliamos o programa Bolsa-Atleta do ano passado para este ano, pretendemos ampliá-lo ainda mais com a criação de novas categorias, como o Bolsa-Pódio, para os atletas de alto rendimento, já habilitados para a conquista de medalhas em competições oficiais internacionais. Vamos criar também a bolsa para o treinador, porque o atleta protegido não é apenas na sua sobrevivência; ele precisa do técnico, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo. São equipes multidisciplinares que devem acompanhar o atleta nas competições de alto rendimento e, também, são necessidades que nós vamos contemplar com a ampliação do Bolsa-Atleta e a criação do Bolsa-Técnico. FONTES: Secom/ http://www.formasemeios.blogs.sapo.pt/

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