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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

181 não passa de 171

Serviço criado para desvendar crimes sem comprometer a segurança do denunciante não passa de uma farsa e fonte de renda para equipes policiais e atendentes do DD. Com dois protocolos em mãos, começou-se apurar os descasos e a não eficiência do servico do 181, desinformação dos atendentes. 
181 - a toca do crime organizado



Criado para receber denúncias anônimas dos cidadãos o 181 não passa de 171. Desinformação, mentira, arrogância e, principalmente, a não aplicação da verba ao destino, que seria investigar supostos crimes, assim, entregar ao judiciário para punição cabível. Somente na fantasia criada na mente dos atendentes do 181 preparados enrolar o cidadão, o serviço funciona. O 181 está fatiado em todo o Brasil. Peguemos como exemplo o de São Paulo, a maior prova de incompetência, corrupção. Delegacias, por exemplo a 2* Seccional, Jardim Vergueiro, e polícia militar, embolsam todo o dinheiro investido no Disque Denúncia sem resolverem um único crime.

O investimento no DD é algo superior a R$ 850 Milhões ao ano e as doações vem de fontes como governo federal, estadual, entidades do exterior e doações de empresários de diversos setores, incluindo de ônibus. Nadando em dinheiro e sem ter de prestar contas a ninguém, as Seccionais da polícia civil, não recebem nenhum tipo de cobrança,não dão satisfação, verdadeiro clube do bolinha. Isso permite formar grupos de policiais cujo destino seria a apuração das denúncias anônimas, mas os grupos apenas se formam para fatiar os dividendos. Dando cobertura aos furtos do erário público e as mentiras repassadas estão os atendentes do 181, que assinam os resultados nada eficientes deste serviço.

Averiguando!

Movidos pelo clamor de vários comentários sugerindo uma matéria, AgênciaFM tenta entender o mundo das falcatruas e crimes cometidos por quem recebe para investigar, o serviço 181, onde as mentiras humilhantes contadas pelos atendentes - que recebem algo próximo de R$ 4.000 por mês pagos pela população não para ludibriá-los mas para informar-lhes corretamente. Pegamos o número de duas denúncias feitas entre os dias 6 e 8 de setembro de 2011, sendo uma de cárcere privado e outra de subtração de menor há 15 anos atrás. Todas feitas dentro dos padrões do 171, digo, do 181, com endereço, CEP, características exatas dos envolvidos.

Toda denúncia tem uma promessa de apuração que gira em torno de 20 a 90 dias. Neste terça-feira entre as 23h00 a 00h50 realizou-se oito ligações referentes aos protocolos 2542......c e 2040.....s . As informações foram as mais desencontradas possíveis. O primeiro a atender foi Rafael, que informou: " As duas queixas o prazo expirou sem uma conclusão seja da polícia civil ou da polícia militar. Sugiro que o senhor refaça a denúncia de novo. Em suma, não investigaram. Com os dados em mãos, a denúncia foi reativada.

Mais uma ligação e desta vez quem atendeu foi o afetado William, 00h15: " As denúncias estão sendo apuradas tanto pela polícia civil quanto pela militar. A PM foi no local da dnúncia 2542..., no dia 8-9, e não logrou êxito". Notem que o outro atendente informou que havia expirado o prazo. " Elas precisam de uma melhor análise por parte das autoridades", disse o atendente. Também disse que não precisava refazê-la pois somente após uma conclusão poderia ser refeita. Isso, contrariando a informação anterior. Mentira. A gravação de uma conversa entre atendente e denunciante ela diz: "Esta denúncia tem um prazo entre 20 e 90 dias. Se tiver pressa procure uma delegacia pois aqui é um trabalho de investigação", disse atendente dia 7 de setembro 2011. Portanto, cai por terra a informação de que a PM esteve no local da denúncia na data citada.

Retornou-se mais quatro ligações. Desta vez quem atendeu foi Eduarda. As mesmas perguntas como a não investigação das denúncias, falta de interesse das autoridades envolvidas entre outras. "Olhe senhor, na tela do meu computador eu tenho a informação de que as denúncias não tem conclusão nenhuma, carecem de mais tempo. Entretanto, a Segunda Seccional onde se encontram as denúncias não se manisfestou apesar do praso ter expirado", disse a atendente mais sensata.

Partiu-se então, para a última ligação. Manoela, foi a última a dar sua versão dos porquês não surtem efeito as denúncias feitas pela população. "Senhor, as duas denúncias encontram-se em aberto. Nada foi repassado para nós até agora". Manoela foi informada de que outras ligações tinham sido feitas e que, apesar dos computadores em rede, cada informação foi diferente uma da outra. "Me responsabilizo pelas minha informações, que estão corretas" disse Manoela, que sentenciou os erros de seus colegas.
Resumo, o 181 não passa de mais um estelionato contra população brasileira. Em São Paulo, o foco desta matéria, jamais teve uma prisão de um perigoso marginal, apesar de os policiais atribuirem ao 181, algumas prisões sem relevância. Isso faz parte da farsa para manter o bolso cheio de dinheiro sem fazer nada. Só comer, beber e andar de carro com gazolina gratuita. Não perca seu tempo com essa gente, eles só pensam neles e em seus bolsos. O delegado Adalberto Henrique Barbosa, da 2* Seccional, responsável pelas duas denúncias usadas para matéria foi denunciado na Corregedoria por beneficiamento aos supostos criminosos. Busquem outros recursos pois o 181 não passa de 171, uma quadrilha muito bem organizada. (Francisco Martins - frammartins@r7.com ).

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