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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Adelaide Chiozzo na Galeria Olido

Grito de carnaval na Galeria Olido traz rainha do acordeon, Adelaíde Chiozzo e a cantora Sílvia Maria. " Carnaval de Rainha" acontece dia 18 de fevereiro, às 18h00, com entrada gratuita.


Adelaide Chiozzo em 2009/Pedro Lemes

Para assistir o "Carnaval de Rainhas" se deve retirar o ingresso com uma hora de antecedência. ENTRETANTO, É BOM ficar atento pois quando tem uma figura reconhecida nacionalmente como Adelaide Chiozzo, os ingressos em um passe de mágica vão parar entre os próprios funcionários da Secretaria de Cultura. E isso aconteceu com Elba Ramalho no ano passado onde a plateia era toda de funcionários da secretaria: do secretário à faxineira.

Adelaide

Acordeonista e atriz paulistana nascida em 8 de maio de 1931, Adelaide Chiozzo atuou em 23 filmes sendo uma das estrelas da Atlândida Cinematográfica. Ao lado de Oscarito e Grande Otelo levou muita alegria ao público. Era presença marcante na Rádio Naciona, de São Paulo, tendo ficado por lá durante 27 anos em programas como "Alma do Sertão" e "Gente Que Brilha". Gravou 23 discos tendo obtido sucesso com "Beijinho doce" e "Sabiá na gaiola", "Recruta biruta" e "Pedalando". Recebeu troféus entre os quais de "namoradinha do Brasil" (primeira). Adelaide também atuou na TV "Feijão maravilha", 1979, e "Deus nos acuda", 1992, e "Uma rosa com amor" , 2010, ambas na Rede Globo de Televisão.



Sílvia Maria



A também paulistana Silvia Maria talentosa mas ilustre desconhecida do público, fez sua carreira como crooner na noite da cidade. Gravou alguns discos sem nenhuma repercussão, desde 1980 que não realiza trabalho fonográfico. Retornou em 2011 com "Ave Rara" (gravadora Jóia Moderna) com um repertório bem interessante mas produção qualquer nota e com interpretações sem vida alguma. Destaque para "Rio Vermelho" (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), "Minha Embaixada chegou" (Assis Valente), "Acendeu" (Eduardo Gudin) entre outros. Sílvia Maria, com seu timbre forte, não disse absolutamente porque retornou ao mercado fonográfico. A não ser para panelinha ao seu redor, que tudo é lindo tudo e maravilhoso. Um tal de Dj Zé Pedro, presidente de sua gravadora, definiu sua voz como cristal potente. Ora, não existe cristal potente. Cristal é cristal e pronto.

A única coisa certa é que o encontro das duas é uma chance muito boa de se assistir dois talentos: um consagrado, Adelaide, e o outro sem o merecido reconhecimento ainda. (Francisco Martins - frammartins@r7.com ).



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