Nascido de família muito modesta na cidade de São João Del Rey, Minas Gerais, em 1891, ele soube transformar todos os seus sonhos em realidades. Sua primeira empresa constituída foi uma oficina de máquina de escrever, em 1912, no Largo do Tesouro, centro de São Paulo. Daí para frente, todos os seus empreendimentos não pararam de crescer, assim como sua influência política. Durante seis décadas ele foi o líder máximo dos industriais brasileiros, especificamente, de São Paulo. Senhor absoluto dos bastidores da vida empresarial brasileira e figura central na aventura industrial que o país viveu no início do século XX. No final do século XX ele liderou o movimento de fortalecimento da indústria, e, juntamente com Roberto Simonsen, formaram a fundação o Centro, que mais tarde resultaria na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Atuava como um capitão da indústria. Durante sua vida ele elegeu todos os presidentes da Fiesp, mas nunca aceitou um cargo para si. Elegeu Roberto Simonsen, Mário Amato, Theobaldo de Nigris. Como tudo tem começo meio e fim, o título que ostentava desde 1957 como líder número 1 sofreria sua primeira derrota na Fiesp, em 1980, quando não conseguiu reeleger De Nigris.
Ativista político
Viveu intensamente o ativismo político. Em 1964, Quando o então presidente João Goulart proferiu o célebre discurso na Central do Brasil, Rio de Janeiro, no dia 13 de março de 1964, Nadir Dias de Figueiredo sentiu-se perturbado. O país concordava com ele, pois o país estava deslizando para o caos. Nadir tentou uma conciliação, convocou a Fiesp, o ex-presidente Juscelino Kubitscheck na tentativa de convencer João Goulart de que o País fosse para o buraco. Juscelino respondeu aos empresários de que seria impossível visto que Jango já tinha o apoio dos comandos militares juntamente a sustentação de sargentos e tenentes. ' Não resta outra coisa a não ser derrubar o governo e evitar o desastre do país' disse Nadir após ouvir a resposta de Juscelino. Nas primeiras 48 horas de abril de 1964, os industriais distribuíram 2 milhões de cruzeiros em equipamentos às forças rebeldes, tudo isso sob o olhar clínico de Nadir Figueiredo.
O industrial já tinha experiência adquirida na Revolução Constitucionalista de 1932, quando esteve envolvido. A experiência ao liderar a mobilização industrial em favor do movimento, serviu-lhe para o papel idêntico desenvolvido em 1964.Durante muitos anos foi líder absoluto. Até a data de seu falecimento era dono do maior complexo nacional produtor de vidros, a Nadir Figueiredo S.A., com oito indústrias espalhadas pelo Brasil. Nadir Dias de Figueiredo morreu em 10 de abril de 1983, aos 91 anos. MAIS Memória Cultural: http://formasemeios.blogs.sapo.pt/?skip=8&tag=Mem%C3%B3ria+Cultural
Um comentário:
Eu trabalhei com essas pessoa entre 1965 a 1988 dois grandes homens juntamente com seus filhos e irmãos sr. Nadir ,sr. Paulo sr Jorge e sr. Luis todos eu convivi e tive a felicidade de trabalhar com que saudade meu nome é Ramiro Gonçlves
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