País já investe R$ 2,5 bilhões anuais em pesquisa e produção contra a doença
A Rede Nacional de Desenvolvimento e Inovação de Fármacos Anticâncer (Redefac) foi instituída pelo Ministério da Saúde nesta semana, para estimular a produção nacional de tecnologias terapêuticas inovadoras contra a doença, diminuir a dependência do mercado externo e elevar a competitividade da indústria farmacêutica brasileira. O Brasil já investe R$ 2,5 bilhões por ano em pesquisa e produção nacional para tratamento de pacientes com câncer.
A iniciativa representa a entrada do Brasil na produção de tratamentos inovadores, principalmente em remédios biológicos, como os anticorpos monoclonais, que estão na fronteira da biotecnologia mundial por não atacarem células saudáveis. Apenas as cancerígenas são atingidas por este tipo de medicamento, o que evita efeitos colaterais. Os medicamentos vão tratar principalmente de tumores de origem epitelial, de pulmão, leucemia, mama e colo retal. “Nosso objetivo é facilitar o acesso da população ao que há de mais moderno em saúde, com o melhor custo-benefício”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha.
Além de programas de capacitação de recursos humanos voltados para oncologia, a Redefac vai estabelecer uma política de prioridade ao desenvolvimento de medicamentos anticâncer, e também monitorar e apoiar a proteção intelectual de resultados desses projetos. Outro objetivo é incentivar e negociar a transferência de tecnologias de outros países.
Investimento - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Saúde, inicialmente, vão investir R$ 7,5 milhões para montar a rede, que será administrada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) e composta por grupos de pesquisa e desenvolvimento ligados a instituições públicas brasileiras, como Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Laboratório Nacional de Biociências e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A gestão da rede também contará com o apoio da Fundação Ary Frauzino para Pesquisa e Controle do Câncer (FAF), entidade filantrópica privada, sem fins lucrativos, cujo objetivo é apoiar o Inca na Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.
Parceria com Cuba
Em setembro, o Ministério da Saúde fechou uma parceria com Cuba para cooperação tecnológica que envolve a produção nacional, via transferência de tecnologia cubana, de sete inovadores medicamentos oncológicos. Os acordos preveem prioridade para o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a consequente avaliação tecnológica para possível incorporação no Sistema único de Saúde (SUS). FONTES: Secom / http://www.formasemeios.blogs.sapo.pt/
2 comentários:
Tudo é muito bonito quando é notícia. Ao se procurar o serviço nada funciona.
Dalva
Jamais se verá algo de bom na saúde deste país; Ou tou errado!
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